terça-feira, 21 de setembro de 2010

O JOGO PELA PAZ


FOLHA DE SÃO PAULO

1. Netanyahu quer plebiscito para referendar possível acordo com palestinos;

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, é favorável a uma proposta de lei que faça necessária a realização de um plebiscito nacional para referendar um futuro acordo de paz com os palestinos, informa a imprensa local nesta terça-feira.
Segundo o deputado Ophir Akunis, ligado a Netanyahu, o chefe do governo israelense deu o sinal verde a uma proposta que exige o plebiscito popular caso o atual processo de paz acabe com um acordo que fixe uma solução definitiva ao conflito, indicou o jornal israelense "Ha'aretz".
Akunis, junto ao secretário do gabinete, Zvi Hauser, tem intenção de apresentar a proposta legislativa que estabeleça os mecanismos e condições do plebiscito na próxima sessão do Parlamento

2. Israel negocia com EUA congelamento de construções em troca de espião preso;

Apesar de repetidos anúncios do premiê israelense, Binyamin Netanyahu, de que o congelamento das construções em áreas ocupadas vai terminar na data planejada --final de setembro--, um novo cenário parece estar em jogo.
Uma extensão de três meses nesse prazo poderia ser anunciada em troca da libertação do americano Jonathan Pollard, preso há quase 25 anos por espionar para Israel. A ideia teria partido não de Washington, mas de membros da equipe de Netanyahu, informa a imprensa local.
A extensão da moratória às construções é, no momento, o maior obstáculo para as negociações de paz que israelenses e palestinos iniciaram, sob a tutela de Washington, em 2 de setembro.

COMENTÁRIOS DO PROF. ALTAMIRO PAIVA

Continua na mesa das negociações a paz no Oriente Médio. O primeiro ministro de Israel sabe das implicações políticas de referendar a paz entre Israel e os palestinos, e surge a proposta de um plebiscito em Israel, parece-me que é uma saída meio pelo avesso do premier Israelita, mas em política tudo vale.
A questão dos assentamentos judaicos é e será sempre um problema pra os Palestinos. Na mesa de negociação a existência da paz em troca de um espião americano preso, será que isso funcionará? È muito complicado, pois tal proposta levará mais alguns meses em discussão para surgir uma possibilidade parcial ou concreta sobre o assunto.
Na realidade a esperança da paz naquela região é muito difícil por diversos fatores dentre os quais o reconhecimento pelos Palestinos do estado de Israel também como nação. Parece simples, mas está disputa por Jerusalém Oriental pelos palestinos, é uma estratégia para no final conquistar Jerusalém e expulsar os Israelenses, sempre foi assim. Esperemos por Maschiach, somente Ele trará a Shalom!

Nenhum comentário:

Postar um comentário