WASHINGTON (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu aos Estados Unidos e ao mundo nesta segunda-feira a imposições de "sanções que paralisem" as importações de gasolina do Irã para impedir o país de construir uma arma nuclear.
"Se você impedir o Irã de importar petróleo refinado --esta é uma palavra luxuosa para gasolina-- então o Irã simplesmente não tem a capacidade de refino e este regime para", disse Netanyahu ao programa "Good Morning America", da rede de televisão norte-americana ABC.
Os EUA lideram a pressão para que a Organização das Nações Unidas imponha outra rodada de sanções contra o Irã em um esforço de impedir que o país siga adiante com seu programa nuclear, acusado pelo Ocidente de visar a construção de armas atômicas.
Teerã afirma que seu programa destina-se à produção de eletricidade para uso civil.
Considerando o impasse com o Irã "o maior problema dos nossos tempos", Netanyahu disse que a comunidade internacional deveria impor "sanções que paralisem" o país, sem o apoio de China e Rússia, ambos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e com poder de veto.
"Você é deixado fazendo isto fora do Conselho de Segurança", disse Netanyahu. "Há uma coalizão de vontades e você pode ter sanções muito poderosas".
Perguntado se o presidente dos EUA, Barack Obama, havia lhe dado garantias de que Washington seguiria adiante com sanções à importação de gasolina ou outras restrições, Netanyahu disse: "O que os EUA disseram é que eles estão determinados em prevenir o Irã de desenvolver armas nucleares, e eu acho que esta é uma afirmação importante".
O líder israelense disse que seu país prefere que a comunidade internacional, liderada pelos EUA, interrompa o programa nuclear iraniano.
Netanyahu reconheceu atritos na relação de Israel com os EUA mas disse que os laços seguem "sólidos como pedra."
COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA
Finalmente Israel fala sobre o avanço nuclear iraniano. O ministro Iarelense sugere que rapidamente se imponha ao Irã medidas que não possibilitem a aquela nação beneficiar o urânio, o que certamente resultaria na futura formação de uma bomba atômica.
Israel espera que o organismo ONU, reaja à crise de não respeito do Irã, para com as nações. O certo é que o futuro será muito complicado no trato das nações com o país dos Aiatolás.
Faz mais ou menos uma semana, lí no Google Notícias parte de uma pronunciamento do Armadinejad. Ele dizia que se impedirem o Irã de comprar gasolina os técnicos daquele País a produzirão. E, se é assim, para que Israel obtenha êxito em sua precaução o embargo deve ser muito amplo. No entanto a questão esbarra, como sempre, em interesses de outras Nações que fazem frente contra a diplomacia estadunidense naquela área.
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