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JERUSALÉM (Reuters) - Israel e os Estados Unidos continuam divididos em relação às construções nos assentamentos judaicos, mas as divergências vêm se reduzindo em alguns pontos, disse na quarta-feira o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, depois de consultar membros de seu gabinete.
Netanyahu e seus ministros vêm avaliando a reação a ser apresentada à oposição dos EUA à construção de mais casas para judeus em áreas ocupadas em Israel e arredores e ao chamado de Washington por medidas para persuadir os palestinos a voltar às negociações de paz.
Em coletiva de imprensa concedida para resumir seu primeiro ano à frente do governo, Netanyahu não deu sinais de que as divergências em relação aos assentamentos, que vêm causando tensão nas relações entre Israel e seu principal aliado, estejam chegando perto do fim.
"Estamos em discussões contínuas", disse Netanyahu, aludindo a um diálogo com a administração do presidente norte-americano, Barack Obama.
"Não estou dizendo que não tenhamos divergências. Há pontos sobre os quais concordamos e outros sobre os quais discordamos. Há questões em que essas diferenças vêm sendo reduzidas", disse ele, sem dar mais detalhes.
"Estamos fazendo um esforço para agir de modo coordenado, porque nós e os Estados Unidos temos interesses e valores comuns profundos", disse o premiê, que vai viajar a Wahington na segunda-feira para uma conferência sobre segurança nuclear.
A mídia israelense vem dizendo que Obama, cujo encontro discreto com Netanyahu no mês passado foi amplamente interpretado como sinal de desagrado com as construções nos assentamentos, quer que as construções nos assentamentos em Jerusalém oriental sejam congeladas por quatro meses.
COMENTÁRIO DO DIA DO PROF. ALTAMIRO
A questão dos assentamentos em Jerusalém oriental, volta aos noticiários. Agora com a possibilidade de um melhor entendimento entre Israel e os EUA. Parece que o tom é a possibilidade de um adiamento dessa questão por seis meses, certamente para que o país sionista observe o comportamento palestino na região.
Acredita-se que mesmo que os EUA concordem com a possível proposta, os palestinos radicalizem. É uma situação muito delicada para Israel, que vêem povos ao seu redor, que tem o entendimento de que a paz é estratégica, para uma futura extinção do estado judeu.
A questão dos assentamentos em Jerusalém oriental, volta aos noticiários. Agora com a possibilidade de um melhor entendimento entre Israel e os EUA. Parece que o tom é a possibilidade de um adiamento dessa questão por seis meses, certamente para que o país sionista observe o comportamento palestino na região.
Acredita-se que mesmo que os EUA concordem com a possível proposta, os palestinos radicalizem. É uma situação muito delicada para Israel, que vêem povos ao seu redor, que tem o entendimento de que a paz é estratégica, para uma futura extinção do estado judeu.
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