quarta-feira, 1 de junho de 2011

YERUSHALAIM É INDIVISIVEL




AGENCIA TERRA

1. Aniversário da conquista de Jerusalém Oriental mobiliza polícia;

Mais de 3 mil membros das forças de segurança israelenses foram mobilizados nesta quarta-feira em Jerusalém por ocasião do 44º aniversário da conquista e anexação da parte oriental desta cidade por Israel.

"Mobilizamos reforço da polícia, guarda fronteiriça e voluntários da guarda civil na parte oriental da cidade e ao redor da Cidade Antigapara garantir a ordem pública durante as cerimônias", justificou Micky Rosenfield à AFP.

De acordo com uma estimativa da polícia, cerca de 30 mil israelenses vão desfilar nesta tarde partindo do bairro árabe de Sheikh Jarah até o Muro das Lamentações na Cidade Velha de Jerusalém, um dos lugares mais sagrados do judaísmo



2. Polícia israelense reforça segurança por Dia de Jerusalém;


As forças de segurança israelenses se encontram nesta quarta-feira em estado de alerta e reforçaram seu efetivo pela celebração do Dia de Jerusalém, com grandes passeatas que atravessarão a parte leste da cidade, arrebatada à Jordânia em 1967.

"Tomamos medidas gerais de segurança na cidade desde esta manhã, para fazer frente ao elevado número de participantes das marchas de hoje", disse o porta-voz da polícia, Miky Rosenfeld.

Ao longo da jornada, mais de três mil agentes de diferentes forças (Polícia de Fronteiras, Polícia Nacional, unidades especiais e voluntários) ficarão responsáveis pela segurança durante as atividades festivas, acrescentou o porta-voz policial.

Na manhã desta quarta-feira, centenas de pessoas participarão da passeata do Movimento de Fiéis do Monte do Templo e da Terra de Israel, de extrema direita, que irá desde o Ammunition Hill até o Muro das Lamentações, atravessando o bairro árabe de Sheikh Yarraj, onde nos últimos anos colonos judeus expulsaram várias famílias árabes de suas casas para se instalarem nelas.

O ato principal do dia acontecerá às 16h, no conhecido como "desfile das bandeiras", no qual se espera que cerca de 30 mil pessoas marchem desde um ponto da linha verde (que separa o leste do oeste), até a velha cidadela amuralhada, à qual entrarão por duas portas: a de Yaffa e a de Damasco. Esta segunda marcha também atravessará o bairro de Sheikh Yarraj, para simbolizar a unidade e indivisibilidade da cidade.

Após a Guerra dos Seis Dias contra Jordânia, Síria e Egito, em 1967, Israel ocupou a parte oriental de Jerusalém, que inclui a Cidade Antiga, onde se encontram alguns dos principais lugares sagrados para o judaísmo, o cristianismo e o islã: o Muro das Lamentações, a Esplanada das Mesquitas e o Santo Sepulcro.

Anos mais tarde, em 1980, foi aprovada a Lei de Jerusalém, pela que se anexou a parte oriental (onde vivem na atualidade cerca de 240 mil árabes), e Jerusalém foi declarada capital "eterna e indivisível" do Estado judeu.

A comunidade internacional não reconhece a anexação nem a definição de Jerusalém como capital, pelo que todas as embaixadas estrangeiras se encontram na cidade mediterrânea de Tel Aviv.

Jerusalém é um dos pontos centrais do conflito entre israelenses e palestinos, e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) reivindica a parte leste como capital de seu futuro Estado.
 

Comentários do Prof. Altamiro de Paiva

A situação continua tensa em Israel, com as investidas dos Palestinos, quanto ao reconhecimento de um Estado Palestino, unilateralmente pela ONU. Os EUA e Israel não aceitam e dificilmente ocorrerá, dada a influencia junto aos outros membros, destes dois Estados.

Jerusalém é outra situação já definida por Israel, ela é indivisível. Quem não deseja a Paz, naquela região? De bom senso todos, Certamente é justo aos Palestinos um Estado, contudo é preciso amadurecimento político. Precisa ser reconhecido, mas não admite a existência do Estado de Israel.

No século XXI essa posição de destruição de Israel assimilada por Àrabes, alguns Estados, mas principalmente os Palestinos, é por só, não democrática. É preciso rever postulados, inclusive religiosos, quando o Corão, não concorda com a violência e morte de pessoas. O não entendimento certamente ocasionará conflitos cujos resultados devastadores não se podem avaliar.

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