AGÊNCIA TERRA
1. Netanyahu agradece a Berlusconi por não reconhecer palestinos
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu agradeceu nesta segunda-feira a seu colega italiano Silvio Berlusconi a oposição da Itália ao reconhecimento nas Nações Unidas de um Estado palestino, durante uma entrevista coletiva conjunta em Roma.
"Quero agradecer por sua clara posição contra a tentativa de desviar as negociações de paz. A paz só poder ser o resultado de uma negociação, não pode ser imposta do exterior, nem com uma resolução da ONU", afirmou Netanyahu.
O ministério israelense das Relações Exteriores lançou uma ofensiva diplomática contra a posição dos palestinos, que pretendem pedir a adesão de seu Estado à ONU em setembro próximo, informou na sexta-feira o jornal Haaretz.
O ministério criou o chamado "fórum de setembro", em que pede a todos os embaixadores que prestem conta de seus esforços para convencer as chancelarias a se oporem à adesão dos palestinos à ONU, afirma o jornal, citando fontes confidenciais israelenses.
"Nosso objetivo é ter um número máximo de países que se oponham ao procedimento de reconhecimento de um Estado palestino pela ONU", escreveu em um memorando o diretor-geral do ministério, Rafael Barak, segundo o Haaretz.
O texto ordena a todos os diplomatas israelenses creditados no exterior que se reúnam com os políticos situados nos mais altos postos e que façam campanha entre as associações locais, os meios de comunicação e a opinião pública contra o reconhecimento do Estado palestino.
Comentários do Prof. Altamiro de Paiva
Em Israel continua no esforço diplomático para que as nações, principalmente aquelas que tem peso na ONU, não reconheçam o estado Palestino, como de maneira equivocada fez o Brasil, através do Governo Lula. Acredita-se que tal reconhecimento possa vir, mas de um entendimento democrático, civilizado, entre Israel e os Palestinos.
Já é tempo de se raciocinar de que eu devo existir e o outro desaparecer, sinceramente é preciso avançar, mas avançar dentro de uma visão igualitária, pondo a violência de lado. Somente o entendimento poderá lograr êxito num Estado Palestino. A persistir o contrário não se sabe quando poderá vir.
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