1. Polícia israelense se prepara para mobilização palestina
Centenas de policiais de Israel encerraram nesta terça-feira um treinamento preparatório visando o mês de setembro, quando os palestinos deverão solicitar a adesão de seu Estado à Organização das Nações Unidas (ONU).
As autoridades temem que o período seja marcado por confrontos e distúrbios no país. "O objetivo do treinamento é dar condições para manter a ordem pública e fazer frente a grandes desordens", explicou Micky Rosenfeld, porta-voz da polícia israelense.
"Trata-se de um treinamento normal, mas feito em grande escala, uma vez que levamos em consideração a necessidade de mobilizar vários agentes para fazer frente às massivas manifestaçõs em setembro", justificou Rosenfeld.
De acordo com o jornal Haaretz, centena de policiais guarda de fronteira e membros das forças especiais participaram do treinamento que durou três dias e foi concluído nesta terça-feira.
O líder palestino Mahmud Abbas está determinado a pedir à ONU a adesão do Estado da Palestina em setembro, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas em Nova York.
2. Israel nega que homem detido no Egito seja espião
O ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, negou nesta terça-feira que o cidadão detido no domingo no Egito, que tem as cidadanias israelenses e americanas, seja um espião do serviço secreto de Israel.
"Posso afirmar de maneira categórica que este estudante, que pode ter um comportamento estranho e irresponsável, não tem nenhuma relação com os serviços de inteligência israelenses, americanos ou lunares", disse Lieberman.
O chanceler afirmou que se tratou de um erro das autoridades egípcias e que Israel prestou os esclarecimentos.
A polícia egípcia começou a interrogar Ilan Grapel, um israelense de 27 anos de origem americana detido por supostamente participar em atividades de espionagem, segundo a agência oficial Mena.
Comentários do Prof. Altamiro de Paiva
Há um clima de cautela em Israel para os possíveis acontecimentos em setembro, quando a ONU, se pronunciará quanto a criação de um estado Palestino. Possíveis manifestações irão ocorrer, e o país Sionista começa se movimentar principalmente na área da segurança.
O Egito acusa jovem Israelense de ser espião, e criar dificuldades no processo de rebelião. Israel se defende apresentando situações desse jovem, que não o credencia a ser um seu espião, e através da diplomacia procura minorar o incidente, nos parecendo que as relações entre Israel e Egito não estão bem.
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