quinta-feira, 23 de junho de 2011

NOVAS DE ISRAEL

 FOLHA DE SÃO PAULO

1. Shakira é aclamada por crianças de Jerusalém

A cantora colombiana Shakira, de visita em Jerusalém, foi aclamada nesta terça-feira por centenas de crianças judias e árabes em um colégio bilíngue da cidade, em um ato organizado pela Unicef.

Aos gritos de "Shakira, Shakira", os estudantes receberam com grandes demonstrações de carinho a cantora de Barranquilla e cantaram "Waka-Waka" no pátio da escola.

A cantora estava acompanhada do namorado, o jogador de futebol do Barcelona Gérard Piquei, que se misturou entre as crianças, muitos dos quais vestiam camisetas do Barça, e não hesitou em abraçar e saudar os pequenos, enquanto estava sentado entre eles na primeira fila para assistir à apresentação.



2. Israel autoriza a ONU a construir 1.200 casas e 18 escolas em Gaza

DA FRANCE PRESSE, EM JERUSALÉM

O governo israelense autorizou a ONU (Organização das Nações Unidas) a importar materiais de construção na faixa de Gaza para a construção de projetos imobiliários com um total de 1.200 residências e 18 escolas, anunciaram esta terça-feira Israel e as Nações Unidas.

Este anúncio ocorre pouco antes da chegada prevista de uma frota internacional com ajuda humanitária que tentará romper o bloqueio israelense na faixa de Gaza, território controlado pelo movimento islamita Hamas.

"Aprovamos grandes projetos adicionais da agência da ONU para os refugiados palestinos: a construção de 18 escolas, por um lado, e de cerca de 1.200 unidades de moradia em Rafah e em Tall al Sultan (sul de Gaza)", declarou à France Presse o porta-voz do coordenador das atividades governamentais israelenses nos territórios palestinos, Guy Inbar.

O coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Robert Serry, "saudou este passo importante", destacando que o montante de todos estes projetos chega a cerca de US$ 100 milhões.

3. Após 6 anos de protestos, Israel desmonta barreira em aldeia palestina

Após quase seis anos de protestos semanais na aldeia palestina de Bilín e quatro de uma resolução do Supremo Tribunal israelense, o Exército israelense começou nesta semana a desmantelar uma parte do muro de separação na Cisjordânia.

Escavadeiras militares e guindastes israelenses iniciaram nos últimos dias os trabalhos para desmontar várias estruturas que formam a cerca de separação nessa aldeia, quatro anos depois que a Suprema Corte de Israel decidiu que seu traçado deveria ser mudado, informou nesta quinta-feira a imprensa local.

Os moradores de Bilín, transformada em símbolo da luta não violenta contra o muro de separação israelense e que há seis anos se manifesta todos as sextas-feiras contra a medida, tinham ficado separados de suas plantações.

Participavam dos protestos semanais ativistas de esquerda israelenses e de todo o mundo, em uma ação que em algumas ocasiões tornava-se violenta, com o lançamento de pedras e disparos de gás lacrimogêneo e fogo real por parte das tropas israelenses.

Nos anos de protestos, dois palestinos morreram e várias pessoas ficaram feridas, entre elas jornalistas.

O Ministério da Defesa israelense começou a retirar aproximadamente três quilômetros da barreira que discorre ao oeste de Bilín e espera-se que os trabalhos durem até o fim da próxima semana.

Ainda assim, ativistas contra o muro de separação israelense convocaram para a próxima sexta-feira uma grande manifestação em Bilín para continuar protestando contra o novo traçado da cerca, que segundo eles segue bloqueando o acesso dos agricultores a vários hectares de terra pertencentes à aldeia.

Israel começou em 2002 a levantar a barreira de cerca de 700 quilômetros, que tem uma grande parte no território ocupado da Cisjordânia - e que em alguns lances consiste em um muro de concreto de até oito metros de altura -, com o objetivo de impedir os atentados suicidas contra sua população.

Comentários do Prof. Altamiro de Paiva

Há instantes alegres em Israel. Taí Shakira embalando músicas contagiantes, xodó da criançada, promovendo alegria e esperança, para um mundo sem divisões. Israel autoriza construções em Gaza e isso muito importante como gesto de bondade, diante do ódio que permeia aquela região. A política de derrubadas de muros por Israel, parece que está começando, e tudo isso é válido, como cuidados pela segurança dos seus cidadãos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

É BOM O ENTENDIMENTO POLITICO COM A TURQUIA

 AGÊNCIA TERRA

1. Israel e Turquia mantêm conversas secretas, diz diário israelense


Israel e Turquia mantêm conversas secretas para pôr fim à crise diplomática entre os dois Estados surgida há mais de um ano, segundo fontes oficiais em Jerusalém citadas nesta terça-feira pelo diário Ha'aretz. As negociações, que contam com o sinal verde dos Estados Unidos, foram confirmadas por uma fonte do Ministério das Relações Exteriores turco, assim como por uma autoridade americana, enquanto assessores do primeiro-ministro e do chefe da diplomacia israelense não quiseram dar declarações a respeito, acrescenta o jornal.

As relações diplomáticas entre Israel e Turquia chegaram ao fundo do poço no fim de maio de 2010, quando comandos especiais israelenses assaltaram em alto-mar a flotilha Liberdade, que seguia rumo à Faixa de Gaza, abordagem na qual morreram nove ativistas turcos. Desde então, Ancara, velha aliada estratégica do Estado judeu e que serviu de mediadora em conversas de paz entre israelenses e sírios, mantém as relações bilaterais no mais baixo nível.

Segundo o diário israelense, as conversas secretas entre os dois países se desenvolveram em nome do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do vice-secretário do Ministério das Relações Exteriores turco, Feridun Sinirlioglu, que defende a restauração dos laços com Israel. Também tomaram parte no diálogo o representante israelense perante a comissão de investigação da ONU sobre o assalto à fotilha, Yosef Ciechanover, e seu colega turco nessa comissão, Ozdem Sanberk.

As duas autoridades trabalharam juntas durante vários meses na comissão da ONU e trocaram mensagens entre Israel e Turquia com o objetivo de formular uma minuta de entendimento para pôr fim à crise.

Na última quinta-feira, Netanyahu se reuniu com vários ministros para analisar as repercussões que terá a próxima pequena frota que zarpará com destino à Gaza nos próximos dias e as relações com Ancara. A principal questão abordada foi se Israel se desculpará com a Turquia ou se só lamentará o sucedido em 2010, e se as famílias turcas que serão compensadas por terem perdido seus familiares no ano passado poderão apresentar futuros processos.

Desde o incidente, houve várias tentativas de aproximação entre as partes e nas últimas semanas os analistas percebem gestos diplomáticos dos dois lados.

O ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, convocou a direção da ONG islâmica turca IHH para pedir que reconsidere tomar parte na próxima pequena frota e, na sexta-feira, a organização anunciou que não participará da missão. No sábado, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, falou com Davutoglu e expressou sua satisfação pelo anúncio da IHH de que a embarcação Mavi Marmara - assaltada no ano passado pelos comandos israelenses - não integraria a pequena frota desta vez, disseram fontes oficiais.

2. Israel chama de assassinato incidente da guerra de 1948


O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, ordenou uma investigação depois que os serviços do ministério qualificaram de "assassinato" o ataque, por parte do exército israelense, ao "Altalena", um navio com armas do Irgun, grupo paramilitar judeu, afundado em junho de 1948 perto de Tel Aviv. Este episódio é um dos mais controversos da criação do Estado de Israel. Opõe os dois blocos que têm dominado a vida política israelense: o Partido Trabalhista, hegemônico até 1977, e a direita nacionalista, herdeira do Irgun.


O ministério de Defesa disse na sexta-feira que os membros do Irgun mortos durante o bombardeio a "Altalena" foram "assassinados", num comunicado publicado para marcar o aniversário do drama. O naufrágio de "Altalena" foi ordenado pelo trabalhista David Ben Gurion, na época primeiro ministro e ministro da Defesa, e comandado por Yitzhak Rabin, um ex-general da Palmah, a unidade de elite da Haganah, o exército judeu clandestino e ligado à esquerda e ao Mandato Britânico da Palestina.

O Irgun, um grupo armado judeu clandestino, era liderado na época por Menahem Begin, fundador histórico da direita israelense e, depois, primeiro ministro, em 1977. O "Altalena" foi afundado em frente a Tel Aviv em junho de 1948, um mês depois da criação do Estado de Israel, num momento em que Ben Gurion buscava impor sua autoridade e tentava evitar que o novo Estado tivesse uma força paralela ao exército.

O incidente ocorreu durante a guerra entre Israel e os países árabes vizinhos, e poderia ter provocado uma guerra civil. O ataque custou a vida de 16 membros do Irgun e de três soldados israelenses, além de provocar um racha na classe política do país.

Comentários do Prof. Altamiro de Paiva

Israel e Turquia voltam a conversar após incidente da flotilha. Tudo indica que as coisas voltarão a sua normalidade. É importante que que as conversações surtam efeito, haja vista a situação ainda não definida do Egito. A estratégia é contar com pais Àrabes aliados o máximo possível.

Volta novamente a baila, o incidente do Irgun. Certamente o acontecido será agora melhor investigado e que a justiça possa ser executada, isso é muito importante para um país democrático como Israel. Tomara que dê tudo certo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

AS ESTRATÉGIAS DE ISRAEL

 GLOBO ON LINE

1. Documentos vazados revelam estratégia de Israel contra Estado palestino


RIO. A iminência de um revés diplomático na Assembleia Geral da ONU em setembro - quando os palestinos ameaçam levar à votação o reconhecimento de seu Estado unilateralmente - levou Israel a preparar um contra-ataque contra a Autoridade Nacional Palestina (ANP). Segundo documentos do Ministério das Relações Exteriores vazados ao site de notícias "Walla", o governo do premier Benjamin Netanyahu considera cassar os passaportes especiais que permitem aos mais altos escalões da ANP cruzar livremente postos de controle na Cisjordânia e ter, ainda, acesso irrestrito ao território israelense.

Os chamados "passaportes VIPs" são distribuídos pelo governo israelense somente às autoridades do primeiro escalão, como integrantes do Gabinete e velhos negociadores do partido Fatah. Com o documento, os funcionários palestinos podem passar por qualquer posto de controle sem serem submetidos às inspeções do Exército de Israel.

Outra retaliação possível, afirma o documento, é a suspensão definitiva do "Acordo de Paris", assinado em 1994, segundo o qual Israel repassa à ANP mensalmente um montante relativo a cobrança de impostos e que a administração de Ramallah usa para pagar parte de seu funcionalismo público. Essa transferência de recursos já foi temporariamente suspensa há um mês em protesto ao acordo de reconciliação entre os partidos Hamas e Fatah.

2. Adiado o acordo entre Fatah e Hamas

RAMALLAH, Cisjordânia (Reuters) - Um anúncio planejado para terça-feira de um novo governo de união palestino foi adiado após os movimentos Fatah e Hamas não conseguirem chegar a um acordo sobre um primeiro-ministro, disseram autoridades do Fatah no domingo.

O Fatah, liderado pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, que tem apoio do Ocidente, nomeou para o cargo Salam Fayyad, ex-economista do Banco Mundial respeitado internacionalmente e que atualmente dirige o governo palestino na Cisjordânia.

O Hamas, movimento islâmico que tomou a Faixa de Gaza das forças do Fatah em 2007, rejeitou Fayyad, um independente, acusando-o de colaborar com Israel em um bloqueio ao território.

"Pedimos a nossos irmãos e à liderança egípcia para adiar a reunião por vários dias," disse Azzam al-Ahmed, chefe da delegação do Fatah para as negociações no Cairo, citando a movimentada agenda de Abbas.

"Vamos chamá-los dentro de alguns dias para definir uma data para uma nova reunião, e esperamos que a próxima sessão seja bem sucedida," disse ele à Reuters.

Outros funcionários do Fatah, que pediram para não ser identificados devido à sensibilidade da questão, atribuíram o atraso à discussão sobre a nomeação de Fayyad.

Questionado sobre se a reunião tinha sido adiada, um porta-voz do Hamas em Gaza disse que o grupo estava aguardando uma notificação formal de um atraso dos egípcios.

Na semana passada, autoridades palestinas disseram que Abbas e o líder do Hamas, Khaled Meshaal, se reuniriam no Cairo na terça-feira para revelar o novo governo.

Sob um acordo de reconciliação alcançado em abril, as facções rivais concordaram em formar um governo de tecnocratas, composto por ministros sem filiações partidárias.

(Reportagem adicional de Saleh Salem em Gaza)


Comentários do Prof. Altamiro de Paiva

Israel estabelece estratégias diante da possibilidade dos Palestinos irem a ONU, para o reconhecimento do estado Palestino. São situações que hoje beneficia a autoridade Palestina, e também compromissos de repasses financeiros por Israel. Na realidade essa situação de nova estratégia, já produz efeitos no cenário político do Oriente Médio.

O acordo selado entre Fatah e Hamas, foi adiado, certamente diante do novo desenho político imposto por Israel. Claro, torcemos por um entendimento que possa permitir uma paz duradoura, para que haja desenvolvimento principalmente dos Palestinos. Em contrapartida, espera-se que os Palestinos civilizadamente reconheçam o estado de Israel, do contrário, fiquem certo, tudo voltará à estaca zero.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

EXPLOSÃO EM ISRAEL


FOLHA DE SÃO PAULO

1. Sobe para 4 o número de mortos em explosão em cidade costeira de Israel

Ao menos quatro pessoas morreram e cerca de 90 ficaram feridas em uma forte explosão ocorrida na madrugada desta sexta-feira, aparentemente devido a um vazamento de gás, em um edifício residencial da cidade de Netânia, no litoral mediterrâneo de Israel, segundo fontes de hospitais locais.

As vítimas, cujas nacionalidades ainda não foram reveladas, são três mulheres, duas de aproximadamente 40 anos e uma de 20, e um homem de cerca de 50 anos.

Os feridos se encontram, na maioria, não se encontram em estado grave, mas três precisam de maiores cuidados. A polícia local descartou quase por completo a hipótese de que a explosão tenha sido um atentado terrorista e deteve uma pessoa por possível homicídio involuntário e a técnicos da companhia de gás pelas suspeitas de que tenham sido negligentes"Nossa hipótese de trabalho é que foi causada por um botijão de gás, mas nada é garantido. Há um forte cheiro de gás", declarou o ministro de Segurança Interior, Isaac Aharonovitch, diretamente do lugar do incidente, à rádio pública.

"Achamos que o gás vazou do andar de baixo e foi subindo até que houve a explosão no terceiro andar", detalhou o responsável pela Polícia da região, Shimon Shomrani. O edifício é sede de vários estabelecimentos comerciais e abriga ainda 150 famílias nos andares superiores.

A polícia prendeu um morador de Netânia por suspeitas de que ele originou o vazamento ao cortar a tubulação de gás, possivelmente para vender o metal do encanamento no mercado negro, segundo a rádio pública.

Também estão sendo interrogados, por suposta negligência, técnicos da companhia de gás que foram deslocadas ao edifício horas antes da explosão, após os moradores terem se queixado do cheiro de gás, e não terem encontrado nada anormal.

2. Palestinos mantêm exigência de congelar assentamentos israelenses


JERUSALÉM - Os palestinos mantêm sua exigência de congelar a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia, informou nesta quinta-feira o negociador palestino Saeb Erekat, o que complica o recente esforço de paz do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Obama expôs recentemente sua visão de um intercâmbio de terras de comum acordo baseado nas fronteiras anteriores à guerra de 1967. O chamado do presidente para a retomada das negociações não mencionou o fim das conostruções, e as autoridades americanas indicaram que não é essencial para as conversas.

- Tudo o que queremos é uma solução dos Estados Unidos baseada nas fronteiras de 1967 e deter as atividades de assentamento - disse Erekat na Jordânia, após a reunião do presidente palestino, Mahmud Abbas, com os enviados americanos Dennis Ross e David Hale.

A última rodada de negociações de paz terminou em setembro, três semanas após seu lançamento, com o vencimento de uma moratória da construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia.

Os palestinos têm se negado a negociar sem uma nova moratória que também inclua o leste de Jerusalém. Israel exige que as negociações sejam realizadas sem condições prévias, e disse que os assentamentos devem ser um dos temas a discutir.



Comentários do Prof. Altamiro de Paiva

Gás, seria a causa de uma explosão em Natanya, onde mortos e alguns ferido fazem parte do acidente. Nada foi informado com referencia a terrorismo, mas a polícia Israelense procede nas investigações. A questão do congelamento dos assentamentos em território palestino, continua, sendo condição principal para reiniciar-se o processo de paz no Oriente Médio.

terça-feira, 14 de junho de 2011

O VAI E VEM NA PALESTINA

 AGÊNCIA TERRA

1. Polícia israelense se prepara para mobilização palestina

Centenas de policiais de Israel encerraram nesta terça-feira um treinamento preparatório visando o mês de setembro, quando os palestinos deverão solicitar a adesão de seu Estado à Organização das Nações Unidas (ONU).

As autoridades temem que o período seja marcado por confrontos e distúrbios no país. "O objetivo do treinamento é dar condições para manter a ordem pública e fazer frente a grandes desordens", explicou Micky Rosenfeld, porta-voz da polícia israelense.

"Trata-se de um treinamento normal, mas feito em grande escala, uma vez que levamos em consideração a necessidade de mobilizar vários agentes para fazer frente às massivas manifestaçõs em setembro", justificou Rosenfeld.

De acordo com o jornal Haaretz, centena de policiais guarda de fronteira e membros das forças especiais participaram do treinamento que durou três dias e foi concluído nesta terça-feira.

O líder palestino Mahmud Abbas está determinado a pedir à ONU a adesão do Estado da Palestina em setembro, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas em Nova York.

2. Israel nega que homem detido no Egito seja espião

O ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, negou nesta terça-feira que o cidadão detido no domingo no Egito, que tem as cidadanias israelenses e americanas, seja um espião do serviço secreto de Israel.

"Posso afirmar de maneira categórica que este estudante, que pode ter um comportamento estranho e irresponsável, não tem nenhuma relação com os serviços de inteligência israelenses, americanos ou lunares", disse Lieberman.

O chanceler afirmou que se tratou de um erro das autoridades egípcias e que Israel prestou os esclarecimentos.

A polícia egípcia começou a interrogar Ilan Grapel, um israelense de 27 anos de origem americana detido por supostamente participar em atividades de espionagem, segundo a agência oficial Mena.



Comentários do Prof. Altamiro de Paiva

Há um clima de cautela em Israel para os possíveis acontecimentos em setembro, quando a ONU, se pronunciará quanto a criação de um estado Palestino. Possíveis manifestações irão ocorrer, e o país Sionista começa se movimentar principalmente na área da segurança.

O Egito acusa jovem Israelense de ser espião, e criar dificuldades no processo de rebelião. Israel se defende apresentando situações desse jovem, que não o credencia a ser um seu espião, e através da diplomacia procura minorar o incidente, nos parecendo que as relações entre Israel e Egito não estão bem.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

ISRAEL E A DIPLOMACIA


AGÊNCIA TERRA
1. Netanyahu agradece a Berlusconi por não reconhecer palestinos

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu agradeceu nesta segunda-feira a seu colega italiano Silvio Berlusconi a oposição da Itália ao reconhecimento nas Nações Unidas de um Estado palestino, durante uma entrevista coletiva conjunta em Roma.

"Quero agradecer por sua clara posição contra a tentativa de desviar as negociações de paz. A paz só poder ser o resultado de uma negociação, não pode ser imposta do exterior, nem com uma resolução da ONU", afirmou Netanyahu.

O ministério israelense das Relações Exteriores lançou uma ofensiva diplomática contra a posição dos palestinos, que pretendem pedir a adesão de seu Estado à ONU em setembro próximo, informou na sexta-feira o jornal Haaretz.

O ministério criou o chamado "fórum de setembro", em que pede a todos os embaixadores que prestem conta de seus esforços para convencer as chancelarias a se oporem à adesão dos palestinos à ONU, afirma o jornal, citando fontes confidenciais israelenses.

"Nosso objetivo é ter um número máximo de países que se oponham ao procedimento de reconhecimento de um Estado palestino pela ONU", escreveu em um memorando o diretor-geral do ministério, Rafael Barak, segundo o Haaretz.

O texto ordena a todos os diplomatas israelenses creditados no exterior que se reúnam com os políticos situados nos mais altos postos e que façam campanha entre as associações locais, os meios de comunicação e a opinião pública contra o reconhecimento do Estado palestino.

Comentários do Prof. Altamiro de Paiva

Em Israel continua no esforço diplomático para que as nações, principalmente aquelas que tem peso na ONU, não reconheçam o estado Palestino, como de maneira equivocada fez o Brasil, através do Governo Lula. Acredita-se que tal reconhecimento possa vir, mas de um entendimento democrático, civilizado, entre Israel e os Palestinos.

Já é tempo de se raciocinar de que eu devo existir e o outro desaparecer, sinceramente é preciso avançar, mas avançar dentro de uma visão igualitária, pondo a violência de lado. Somente o entendimento poderá lograr êxito num Estado Palestino. A persistir o contrário não se sabe quando poderá vir.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ISRAEL EM FESTA!


NOTÍCIAS DA RUA JUDAICA (Órgão de informações)

1. Dezenas de milhares de israelenses marcharam em Jerusalém Oriental

Evento marca aniversário de ocupação de parte da cidade após guerra de 1967.

Cerca de 45 mil israelenses comemoraram nesta quarta-feira o aniversário de 44 anos da ocupação da parte oriental da cidade durante a guerra de 1967 com uma marcha iniciada no bairro palestino de Sheikh Jerrah. Conhecido como Dança das Bandeiras, o evento reuniu pessoas com bandeiras israelenses que seguiram do bairro palestino até a Cidade Velha.

O status de Jerusalém é uma das questões mais espinhosas no conflito israelense-palestino. De acordo com as lideranças palestinas, uma das condições para que seja possível um acordo de paz com Israel é que Jerusalém Oriental seja a capital do futuro Estado Palestino e Jerusalém Ocidental permaneça a capital de Israel. Para Israel, Jerusalém é sua eterna capital indivisível. Mais de 200 mil cidadãos israelenses moram hoje em dia em Jerusalém Oriental e esta parte da cidade foi anexada por Israel depois da Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Os eventos foram abertos com um discurso do primeiro ministro Benjamin Netanyahu, que declarou que o país jamais concordará em voltar à situação existente em Jerusalém antes da guerra de 1967. 'Naquela época Jerusalém era uma cidade dividida e ameaçada', afirmou o premiê, 'jamais concordaremos que nossa capital volte a ser dividida'. No discurso, Netanyahu mencionou sua infância em Jerusalém, quando a parte oriental da cidade, onde se encontram os lugares sagrados das três religiões monoteístas, estava sob controle da Jordânia. 'A cidade se encontrava sob bombardeios ou ameaças de bombardeios constantes'. Ele ainda afirmou que para ver a Cidade Velha 'tinha que olhar de longe e subir' em prédios altos.

As autoridades israelenses mobilizaram 3 mil policiais para garantir a segurança dos eventos do Dia de Jerusalém. Mesmo assim, participantes se confrontaram com manifestantes de esquerda que protestavam contra o ato por considerá-lo uma 'provocação' contra os palestinos. O vice-prefeito de Jerusalém, David Harari, que participou da Dança das Bandeiras, disse ao site do jornal Maariv que 'judeus podem morar em qualquer lugar de Jerusalém, sem restrições'. 'A prefeitura pretende ampliar e fortalecer o bairro de Shimon Hatzadik', afirmou o vice-prefeito, em referencia ao assentamento israelense que está sendo construído no bairro palestino de Sheikh Jerrah, escolhido pela prefeitura como local das comemorações. No entanto, o deputado árabe israelense, Ahmad Tibi, criticou a decisão da prefeitura de realizar os eventos no bairro palestino.

COMENTÁRIO DO PROF. ALTAMIRO PAIVA

Taí um instante de alegria em Israel a comemoração da conquista de Jerusalém Oriental, na guerra dos seis dias em 1967. Foco de assentamentos o local é disputado pelos Palestinos desejosos de fazer daquela localidade a capital do seu estado. As coisas são muito complicadas naquela área, mas pelo visto o cidadão israelense está convicto de que para manter a sua segurança até agora, precisa manter os territórios conquistados, se não a sua defesa estará vulnerável, e Israel não permitirá um novo holocausto. Shalom!


segunda-feira, 6 de junho de 2011

ISRAEL, SITUAÇÃO INSUSTENTÁVEL?



 
GLOBO ON LINE

1.Tropas de Israel matam pelo menos 20 pessoas na fronteira com a Síria

Colinas de Golã (AP) - Tropas israelenses mataram pelo menos 20 pessoas e deixaram centenas de feridos durante confronto com um grupo de manifestantes pró-palestinos que tentava atravessar a fronteira da Síria com as Colinas de Golã, no segundo surto de violência na região em menos de um mês.
O fato dos confrontos terem ocorrido no aniversário de 44 anos do fim da Guerra dos Seis Dias levou a acusações israelenses de que a Síria teria organizado o ato para desviar a atenção sobre a dura repressão a protestos da oposição em territótio sírio. Os manifestantes, que convocaram e organizaram o protesto através do Facebook, passaram por postos avançados da Síria e da ONU em seu caminho para o enfrentamento com tropas israelenses.
- O governo sírio está tentando criar uma provocação - dissse o porta-voz militar de Israel, Brigadeiro-general Yoav Mordechai. - Essa fronteira foi tranquila durante décadas, mas só agora, com toda a agitação nas cidades da Síria, há uma tentativa de chamar a atenção para a fronteira.

AGÊNCIA TERRA
2. Israel denunciará Síria na ONU por ataque à fronteira de Golã
Israel denunciará a Síria na ONU após centenas de sírios e palestinos terem chegado à fronteira neste domingo por Damasco para distrair a atenção internacional sobre os protestos contra o regime que foram registrados no país árabe. "Vamos apresentar um protesto oficial nas Nações Unidas porque o governo sírio fomentou, planejou e gerou incidentes violentos na fronteira de forma deliberada e, além disso, promoveu uma violação da linha de demarcação internacional vigiada pela ONU", disse à Efe Yigal Palmor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
Palmor afirmou considerar "óbvio" que o regime do presidente Bashar al-Assad "está tentando criar uma distração para tirar o foco do que está acontecendo em seu país", os protestos pró-democracia que vêm ocorrendo desde março e nos quais morreram mais de mil de sírios, segundo ONGs locais. A avaliação foi compartilhada pelo porta-voz do escritório do primeiro-ministro israelense Mark Regev, que declarou à Efe que "a violência na fronteira está ocorrendo porque o regime sírio está permitindo que ocorra".
"É de se questionar se estão aumentando deliberadamente a tensão na fronteira para desviar a atenção dos sérios problemas que o regime enfrenta em casa", acrescentou. Soldados israelenses dispararam neste domingo contra as centenas de sírios e palestinos que tentaram penetrar no território sob seu controle nas Colinas do Golã (ocupadas por Israel desde a Guerra dos Seis Dias), durante a comemoração da "Naksa", que lembra a derrota dos exércitos árabes nessa disputa, em 1967.
Fontes sírias relataram que 23 pessoas morreram no episódio e mais de 200 ficaram feridas.
Comentários do Prof. Altamiro de Paiva
Não sabemos até quando Israel sustentará a sua fronteira e não permitirá o avanço Palestino. Os palestinos e árabes não abrem mão, desejam destruir Israel, isso em pleno século XXI, e o mundo contempla tamanha barbárie.
Certamente Israel sabe que em um determinado momento poderá estar só, mesmo assim, não permitirá que a história se repita o holocausto, e saibam de uma coisa, lutará até ao fim pela sua sobrevivência. Do ponto de vista profético quem acredita, ou não verá, Jerusalém será o foco de um grande conflito, mas a ordem será pacificada pela esperança do único e verdadeiro Mashiach. Shalom!
 

domingo, 5 de junho de 2011

REALMENTE SE BUSCA A PAZ NO ORIENTE MÉDIO?




AGENCIA TERRA

1. Israel mantém alerta para manifestações da Guerra dos Seis Dias.


Israel se encontra neste domingo em estado de alerta militar devido à convocação de grandes manifestações de palestinos, que pretendem marchar dos territórios ocupados e dos países limítrofes rumo às fronteiras do Estado judaico, por ocasião do Dia da Naksa, que lembra a derrota árabe na Guerra dos Seis Dias de 1967.

"As Forças Armadas estão preparadas para tudo o que possa acontecer", afirmou um porta-voz militar israelense. Os militares reforçaram sua presença na fronteira com o Líbano e nas Colinas de Golã para evitar que se repitam os incidentes do último dia 15 de maio, quando 15 civis morreram durante violentos protestos, depois que centenas de palestinos procedentes da Síria entraram no território controlado por Israel.

As Forças de Defesa israelenses foram muito criticadas no país por sua atuação no chamado Dia da Nakba, data em que os palestinos lembram a "catástrofe" que para eles representou a criação do Estado de Israel em 1948.

Na ocasião, cerca de 180 pessoas atravessaram a divisória da Síria com o território ocupado de Golã, e alguns chegaram à cidade de Jaffa (ao lado de Tel Aviv), onde concederam entrevistas à televisão. As críticas se centraram, sobretudo, na falta de informações de inteligência que ajudassem a prever os protestos.

Para evitar incidentes semelhantes, os comandos Norte, Central e Sul das Forças Armadas israelenses decretaram "alerta alto", informa o jornal israelense Ha'aretz. O ponto mais sensível são a Colinas de Golã. A cerca fronteiriça no local foi consertada e reforçada nesta semana com mais arame farpado e postos de vigilância.

Os palestinos convocaram passeatas na Cisjordânia, que partirão do centro das cidades de Ramala, Belém e Tulkarem rumo aos postos de controle militares israelenses. Também se esperam protestos na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu nesta semana ter passado às forças de segurança "instruções claras" de "agir com comedimento, mas com a firmeza necessária" diante de uma eventual aproximação maciça de manifestantes.

Segundo fontes militares, os soldados têm ordens de atirar contra quem entrar ilegalmente em território israelense após fazer uma advertência, mas devem apontar os tiros a partes não vitais do corpo, na tentativa de minimizar o número de mortos.

2. Ataque de Israel a protesto deixa 14 mortos e 100 feridos.


Pelo menos seis pessoas morreram e 225 ficaram feridas por disparos israelenses contra manifestantes sírios e palestinos que tentavam cruzar neste domingo a linha de cessar-fogo nas colinas de Golan, ocupadas por Israel, informou a televisão Síria. Ali Kanaan, um médico que estava na região, repassou os nomes das pessoas mortas, que receberam "tiros na cabeça e no peito".

"Quatorze pessoas morreram, incluindo uma mulher e uma criança, e 225 ficaram feridas por disparos israelenses nas imediações de Golã", anunciou a emissora. Centenas de manifestantes tentaram entrar no local ocupado, uma ação que se repetiu no mês. Um fotógrafo da AFP em Majdal Shams, perto de Golan, viu pelo menos 20 manifestantes feridos retirados do lado sírio.

A televisão síria exibiu imagens de vários jovens tentando escalar uma cerca de arame farpado. Outras imagens mostraram soldados israelenses em um tanque atirando contra os sírios. Imagens exibidas por uma TV estatal da Síria registram cidadãos protestando, atirando pedras e rezando nos povoados de Ain el Tina e Quneitra, no sudoeste do país e perto do alambrado que separa os territórios. Também foi possível ver cenas de soldados israelenses respondendo aos manifestantes com gás lacrimogêneo e disparos para o ar.

Participantes dos protestos entrevistados pelo canal sírio afirmaram que a intenção é invadir o território israelense para hastear a bandeira da Síria em Golã. Esta é a primeira vez que o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, permite que cheguem à fronteira com Israel as manifestações de comemoração do dia de Naksa (derrota em árabe), como é conhecido o final da guerra de 1967 na qual Israel ocupou parte das Colinas do Golã.

Em 15 de maio, duas pessoas morreram e outras 170 ficaram feridas durante a celebração na Síria do dia da Nakba (catástrofe em árabe), data em que os palestinos lembram o exílio após a fundação do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948.

A televisão está informando sobre os fatos ao vivo, com várias câmeras em diferentes pontos da fronteira, e com dois jornalistas narrando os fatos e entrevistando participantes do protesto. A cobertura das manifestações deste domingo contrasta com a falta de imagens das revoltas populares sírias contra o regime de Assad que começaram em março e nas quais morreram mais de 1 mil de pessoas.



Comentários do Prof. Altamiro de Paiva

Não há o que pensar no que vai acontecer. Há uma constante tentativa dos Palestinos, em desmoralizar os limites da faixa d Gaza e das Colinas de Golan. Pontos estratégicos para a segurança de Israel quenão abre mão de dar acesso a um inimigo iminente que deseja o fim do país sionista.

Sinceramente uma crise dessa em países ocidentais, já teriam uma solução célere, mas no Oriente Médio, Judeus e muçulmanos não se entendem milenarmente. Para as nações Árabes e Palestinas, o Ocidente não é um bom exemplo de estilo e vida, e o ranço principal com Israel é justamente a sua ocidentalização.

É difícil ter na história um país que deseja ser reconhecido no contexto das nações, mas rejeita Israel como uma nação constituída. Não tem ocidental que compreenda tal concepção, mas na realidade tal conflito advém desde o tronco inicial, no desenlace do surgimento de Isaque e Ismael, de lá até aqui, só desentendimentos. Quando virá a Shalom?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

ISRAEL EM ATENÇÃO MÁXIMA

FOLHA DE SÃO PAULO

1. Exército israelense fica em alerta para o aniversário da Guerra dos Seis Dias;

O Exército israelense foi colocado em estado de alerta devido às possíveis manifestações palestinas durante as comemorações neste fim de semana da derrota das forças árabes frente Israel durante a Guerra dos Seis Dias (1967), indicou nesta sexta-feira a rádio militar.

Foram enviados reforços à fronteira com o Líbano, às Colinas de Golã --onde se encontra a linha cessar-fogo com a Síria--, à Faixa de Gaza e à Cisjordânia, segundo a emissora.

O exército equipou suas unidades localizadas nas fronteiras com armas antimotim, sobretudo bombas de gás lacrimogêneo, para enfrentar eventuais incursões de manifestantes, acrescentou a rádio.

A polícia israelense também mobilizou suas unidades, em particular em Jerusalém Oriental e no norte do país, para um eventual apoio às tropas nas fronteiras.

As autoridades limitaram também o acesso à Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha de Jerusalém, para a oração de sexta-feira, por temor de distúrbios.

AGENCIA TERRA

 

2. Israel diz que empregará firmeza para proteger suas fronteiras


O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira que deu às forças de segurança "instruções claras" para que atuem "com comedimento, mas com a firmeza necessária" perante uma eventual chegada em massa de manifestantes a suas fronteiras no domingo.

"Como qualquer outro país no mundo, Israel vigiará e defenderá suas fronteiras. Portanto, minhas instruções são claras: atuar com comedimento, mas com a firmeza necessária para proteger nossas fronteiras, nossas localidades e nossos cidadãos", disse Netanyahu em uma conferência sobre alta tecnologia em Jerusalém, segundo um comunicado de seu escritório.

Após o sucesso das ações do último dia 15 na comemoração da Nakba - quando centenas de manifestantes de Líbano, Síria, Faixa de Gaza e Cisjordânia se dirigiram às fronteiras com Israel -, grupos pró-palestinos convocaram novos atos para o próximo domingo, por ocasião da Naksa, o início da ocupação israelense em 1967.


Comentários do Prof. Altamiro de Paiva

As comemorações referentes a guerra dos seis dias de 1967, quando Israel derrotou as nações árabes agressoras, começa ser motivos de protestos por parte dos Palestinos. O Exército de Israel está em alerta máximo.

As autoridades israelenses estão apreensivos quanto a questão das suas fronteiras. Acontecendo o recuo de Israel para as fronteiras dantes de 1967, toda faixa de Gaza e Jerusalém Oriental estará em mãos dos seus inimigos, ocorrerá a total vulnerabilidade das suas fronteiras. Espera-se uma solução pacífica.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

YERUSHALAIM É INDIVISIVEL




AGENCIA TERRA

1. Aniversário da conquista de Jerusalém Oriental mobiliza polícia;

Mais de 3 mil membros das forças de segurança israelenses foram mobilizados nesta quarta-feira em Jerusalém por ocasião do 44º aniversário da conquista e anexação da parte oriental desta cidade por Israel.

"Mobilizamos reforço da polícia, guarda fronteiriça e voluntários da guarda civil na parte oriental da cidade e ao redor da Cidade Antigapara garantir a ordem pública durante as cerimônias", justificou Micky Rosenfield à AFP.

De acordo com uma estimativa da polícia, cerca de 30 mil israelenses vão desfilar nesta tarde partindo do bairro árabe de Sheikh Jarah até o Muro das Lamentações na Cidade Velha de Jerusalém, um dos lugares mais sagrados do judaísmo



2. Polícia israelense reforça segurança por Dia de Jerusalém;


As forças de segurança israelenses se encontram nesta quarta-feira em estado de alerta e reforçaram seu efetivo pela celebração do Dia de Jerusalém, com grandes passeatas que atravessarão a parte leste da cidade, arrebatada à Jordânia em 1967.

"Tomamos medidas gerais de segurança na cidade desde esta manhã, para fazer frente ao elevado número de participantes das marchas de hoje", disse o porta-voz da polícia, Miky Rosenfeld.

Ao longo da jornada, mais de três mil agentes de diferentes forças (Polícia de Fronteiras, Polícia Nacional, unidades especiais e voluntários) ficarão responsáveis pela segurança durante as atividades festivas, acrescentou o porta-voz policial.

Na manhã desta quarta-feira, centenas de pessoas participarão da passeata do Movimento de Fiéis do Monte do Templo e da Terra de Israel, de extrema direita, que irá desde o Ammunition Hill até o Muro das Lamentações, atravessando o bairro árabe de Sheikh Yarraj, onde nos últimos anos colonos judeus expulsaram várias famílias árabes de suas casas para se instalarem nelas.

O ato principal do dia acontecerá às 16h, no conhecido como "desfile das bandeiras", no qual se espera que cerca de 30 mil pessoas marchem desde um ponto da linha verde (que separa o leste do oeste), até a velha cidadela amuralhada, à qual entrarão por duas portas: a de Yaffa e a de Damasco. Esta segunda marcha também atravessará o bairro de Sheikh Yarraj, para simbolizar a unidade e indivisibilidade da cidade.

Após a Guerra dos Seis Dias contra Jordânia, Síria e Egito, em 1967, Israel ocupou a parte oriental de Jerusalém, que inclui a Cidade Antiga, onde se encontram alguns dos principais lugares sagrados para o judaísmo, o cristianismo e o islã: o Muro das Lamentações, a Esplanada das Mesquitas e o Santo Sepulcro.

Anos mais tarde, em 1980, foi aprovada a Lei de Jerusalém, pela que se anexou a parte oriental (onde vivem na atualidade cerca de 240 mil árabes), e Jerusalém foi declarada capital "eterna e indivisível" do Estado judeu.

A comunidade internacional não reconhece a anexação nem a definição de Jerusalém como capital, pelo que todas as embaixadas estrangeiras se encontram na cidade mediterrânea de Tel Aviv.

Jerusalém é um dos pontos centrais do conflito entre israelenses e palestinos, e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) reivindica a parte leste como capital de seu futuro Estado.
 

Comentários do Prof. Altamiro de Paiva

A situação continua tensa em Israel, com as investidas dos Palestinos, quanto ao reconhecimento de um Estado Palestino, unilateralmente pela ONU. Os EUA e Israel não aceitam e dificilmente ocorrerá, dada a influencia junto aos outros membros, destes dois Estados.

Jerusalém é outra situação já definida por Israel, ela é indivisível. Quem não deseja a Paz, naquela região? De bom senso todos, Certamente é justo aos Palestinos um Estado, contudo é preciso amadurecimento político. Precisa ser reconhecido, mas não admite a existência do Estado de Israel.

No século XXI essa posição de destruição de Israel assimilada por Àrabes, alguns Estados, mas principalmente os Palestinos, é por só, não democrática. É preciso rever postulados, inclusive religiosos, quando o Corão, não concorda com a violência e morte de pessoas. O não entendimento certamente ocasionará conflitos cujos resultados devastadores não se podem avaliar.