1. Shakira é aclamada por crianças de Jerusalém
A cantora colombiana Shakira, de visita em Jerusalém, foi aclamada nesta terça-feira por centenas de crianças judias e árabes em um colégio bilíngue da cidade, em um ato organizado pela Unicef.
Aos gritos de "Shakira, Shakira", os estudantes receberam com grandes demonstrações de carinho a cantora de Barranquilla e cantaram "Waka-Waka" no pátio da escola.
A cantora estava acompanhada do namorado, o jogador de futebol do Barcelona Gérard Piquei, que se misturou entre as crianças, muitos dos quais vestiam camisetas do Barça, e não hesitou em abraçar e saudar os pequenos, enquanto estava sentado entre eles na primeira fila para assistir à apresentação.
2. Israel autoriza a ONU a construir 1.200 casas e 18 escolas em Gaza
DA FRANCE PRESSE, EM JERUSALÉM
O governo israelense autorizou a ONU (Organização das Nações Unidas) a importar materiais de construção na faixa de Gaza para a construção de projetos imobiliários com um total de 1.200 residências e 18 escolas, anunciaram esta terça-feira Israel e as Nações Unidas.
Este anúncio ocorre pouco antes da chegada prevista de uma frota internacional com ajuda humanitária que tentará romper o bloqueio israelense na faixa de Gaza, território controlado pelo movimento islamita Hamas.
"Aprovamos grandes projetos adicionais da agência da ONU para os refugiados palestinos: a construção de 18 escolas, por um lado, e de cerca de 1.200 unidades de moradia em Rafah e em Tall al Sultan (sul de Gaza)", declarou à France Presse o porta-voz do coordenador das atividades governamentais israelenses nos territórios palestinos, Guy Inbar.
O coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Robert Serry, "saudou este passo importante", destacando que o montante de todos estes projetos chega a cerca de US$ 100 milhões.
3. Após 6 anos de protestos, Israel desmonta barreira em aldeia palestina
Após quase seis anos de protestos semanais na aldeia palestina de Bilín e quatro de uma resolução do Supremo Tribunal israelense, o Exército israelense começou nesta semana a desmantelar uma parte do muro de separação na Cisjordânia.
Escavadeiras militares e guindastes israelenses iniciaram nos últimos dias os trabalhos para desmontar várias estruturas que formam a cerca de separação nessa aldeia, quatro anos depois que a Suprema Corte de Israel decidiu que seu traçado deveria ser mudado, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
Os moradores de Bilín, transformada em símbolo da luta não violenta contra o muro de separação israelense e que há seis anos se manifesta todos as sextas-feiras contra a medida, tinham ficado separados de suas plantações.
Participavam dos protestos semanais ativistas de esquerda israelenses e de todo o mundo, em uma ação que em algumas ocasiões tornava-se violenta, com o lançamento de pedras e disparos de gás lacrimogêneo e fogo real por parte das tropas israelenses.
Nos anos de protestos, dois palestinos morreram e várias pessoas ficaram feridas, entre elas jornalistas.
O Ministério da Defesa israelense começou a retirar aproximadamente três quilômetros da barreira que discorre ao oeste de Bilín e espera-se que os trabalhos durem até o fim da próxima semana.
Ainda assim, ativistas contra o muro de separação israelense convocaram para a próxima sexta-feira uma grande manifestação em Bilín para continuar protestando contra o novo traçado da cerca, que segundo eles segue bloqueando o acesso dos agricultores a vários hectares de terra pertencentes à aldeia.
Israel começou em 2002 a levantar a barreira de cerca de 700 quilômetros, que tem uma grande parte no território ocupado da Cisjordânia - e que em alguns lances consiste em um muro de concreto de até oito metros de altura -, com o objetivo de impedir os atentados suicidas contra sua população.
Comentários do Prof. Altamiro de Paiva
Há instantes alegres em Israel. Taí Shakira embalando músicas contagiantes, xodó da criançada, promovendo alegria e esperança, para um mundo sem divisões. Israel autoriza construções em Gaza e isso muito importante como gesto de bondade, diante do ódio que permeia aquela região. A política de derrubadas de muros por Israel, parece que está começando, e tudo isso é válido, como cuidados pela segurança dos seus cidadãos.