JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reuniu nesta terça-feira seus principais assessores para avaliar o acordo nuclear fechado pelo Irã com o Brasil e a Turquia, que poderá paralisar a adoção de novas sanções da ONU à República Islâmica, segundo autoridades.
Essa reunião extraordinária do núcleo ministerial, seguida por um anúncio do governo de que os ministros estavam proibidos de fazerem declarações públicas, reflete a preocupação de Israel a respeito da eficácia das negociações com o Irã.
Israel, que teria o único arsenal nuclear do Oriente Médio, coloca uma ação militar como último recurso para impedir que o Irã, seu inimigo mais poderoso, fabrique uma bomba atômica. Mas o país enfrenta grandes desafios táticos, além da relutância do Ocidente que não quer uma nova guerra na região.
Potências mundiais manifestaram ceticismo sobre a possibilidade de o acordo, pelo qual o Irã enviará parte de seu urânio de baixo enriquecimento para a Turquia, ser suficiente para acalmar as preocupações sobre a produção de combustível nuclear pela República Islâmica.
O Irã, que nega a intenção de construir uma bomba e disse que seu programa nuclear é pacífico, disse que o acordo tem o objetivo de evitar uma quarta rodada de sanções da Organização das Nações Unidas contra o país.
Por enquanto, Netanyahu tem defendido os esforços diplomáticos no Conselho de Segurança da ONU, ao mesmo tempo que pede que EUA e União Europeia adotem duras sanções contra o país.
As primeiras palavras de autoridades israelenses sobre o acordo, fechado durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Teerã, também soaram céticas.
"O Irã está se equipando, com a intenção de obter armas (nucleares)", disse o vice-ministro da Defesa, Matan Vilnai, à Rádio do Exército de Israel. "Estamos observando, e tomando as decisões correspondentes.
COMENTÁRIO DO DIA DO PROF. ALTAMIRO
Por fim Israel manifestou-se quanto ao acordo entre o Irã, o Brasil e a Turquia. As autoridades Israelitas assim com a ONU, estão céticas quanto ao seu cumprimento. Parece para a comunidade das nações, que o Irã está a ganhar tempo e isso não é bom.
Certamente o serviço de inteligência de Israel está atento, e qualquer manobra militar com armas contra Israel, a nação está pronta para a defesa. É preciso cautela quanto aos resultados práticos do acordo, pois um blefe ocasionará uma situação que certamente ninguém almejará. Shalom!
Essa reunião extraordinária do núcleo ministerial, seguida por um anúncio do governo de que os ministros estavam proibidos de fazerem declarações públicas, reflete a preocupação de Israel a respeito da eficácia das negociações com o Irã.
Israel, que teria o único arsenal nuclear do Oriente Médio, coloca uma ação militar como último recurso para impedir que o Irã, seu inimigo mais poderoso, fabrique uma bomba atômica. Mas o país enfrenta grandes desafios táticos, além da relutância do Ocidente que não quer uma nova guerra na região.
Potências mundiais manifestaram ceticismo sobre a possibilidade de o acordo, pelo qual o Irã enviará parte de seu urânio de baixo enriquecimento para a Turquia, ser suficiente para acalmar as preocupações sobre a produção de combustível nuclear pela República Islâmica.
O Irã, que nega a intenção de construir uma bomba e disse que seu programa nuclear é pacífico, disse que o acordo tem o objetivo de evitar uma quarta rodada de sanções da Organização das Nações Unidas contra o país.
Por enquanto, Netanyahu tem defendido os esforços diplomáticos no Conselho de Segurança da ONU, ao mesmo tempo que pede que EUA e União Europeia adotem duras sanções contra o país.
As primeiras palavras de autoridades israelenses sobre o acordo, fechado durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Teerã, também soaram céticas.
"O Irã está se equipando, com a intenção de obter armas (nucleares)", disse o vice-ministro da Defesa, Matan Vilnai, à Rádio do Exército de Israel. "Estamos observando, e tomando as decisões correspondentes.
COMENTÁRIO DO DIA DO PROF. ALTAMIRO
Por fim Israel manifestou-se quanto ao acordo entre o Irã, o Brasil e a Turquia. As autoridades Israelitas assim com a ONU, estão céticas quanto ao seu cumprimento. Parece para a comunidade das nações, que o Irã está a ganhar tempo e isso não é bom.
Certamente o serviço de inteligência de Israel está atento, e qualquer manobra militar com armas contra Israel, a nação está pronta para a defesa. É preciso cautela quanto aos resultados práticos do acordo, pois um blefe ocasionará uma situação que certamente ninguém almejará. Shalom!
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