terça-feira, 18 de maio de 2010

Israel avalia acordo nuclear do Irã

JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reuniu nesta terça-feira seus principais assessores para avaliar o acordo nuclear fechado pelo Irã com o Brasil e a Turquia, que poderá paralisar a adoção de novas sanções da ONU à República Islâmica, segundo autoridades.
Essa reunião extraordinária do núcleo ministerial, seguida por um anúncio do governo de que os ministros estavam proibidos de fazerem declarações públicas, reflete a preocupação de Israel a respeito da eficácia das negociações com o Irã.
Israel, que teria o único arsenal nuclear do Oriente Médio, coloca uma ação militar como último recurso para impedir que o Irã, seu inimigo mais poderoso, fabrique uma bomba atômica. Mas o país enfrenta grandes desafios táticos, além da relutância do Ocidente que não quer uma nova guerra na região.
Potências mundiais manifestaram ceticismo sobre a possibilidade de o acordo, pelo qual o Irã enviará parte de seu urânio de baixo enriquecimento para a Turquia, ser suficiente para acalmar as preocupações sobre a produção de combustível nuclear pela República Islâmica.
O Irã, que nega a intenção de construir uma bomba e disse que seu programa nuclear é pacífico, disse que o acordo tem o objetivo de evitar uma quarta rodada de sanções da Organização das Nações Unidas contra o país.
Por enquanto, Netanyahu tem defendido os esforços diplomáticos no Conselho de Segurança da ONU, ao mesmo tempo que pede que EUA e União Europeia adotem duras sanções contra o país.
As primeiras palavras de autoridades israelenses sobre o acordo, fechado durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Teerã, também soaram céticas.
"O Irã está se equipando, com a intenção de obter armas (nucleares)", disse o vice-ministro da Defesa, Matan Vilnai, à Rádio do Exército de Israel. "Estamos observando, e tomando as decisões correspondentes.

COMENTÁRIO DO DIA DO PROF. ALTAMIRO
Por fim Israel manifestou-se quanto ao acordo entre o Irã, o Brasil e a Turquia. As autoridades Israelitas assim com a ONU, estão céticas quanto ao seu cumprimento. Parece para a comunidade das nações, que o Irã está a ganhar tempo e isso não é bom.
Certamente o serviço de inteligência de Israel está atento, e qualquer manobra militar com armas contra Israel, a nação está pronta para a defesa. É preciso cautela quanto aos resultados práticos do acordo, pois um blefe ocasionará uma situação que certamente ninguém almejará. Shalom!

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