LONDRES - O cantor e compositor Elvis Costello cancelou dois shows em Israel no meio deste ano por conta de questões "graves e complexas", relacionadas ao conflito entre israelenses e palestinos, disse ele.
Costello havia sido convidado para se apresentar no anfiteatro Caesarea, ao norte de Tel Aviv, nos dias 30 de junho e 1º de julho.
Mas em seu site na internet, ele disse: "Depois de uma contemplação considerável, cheguei à decisão de que devo me retirar das duas apresentações."
Ele se une a outros artistas como Gil Scott-Heron e Santana que cancelaram suas turnês em Israel nos últimos meses.
Costello disse esperar que a música fosse mais do que "mero barulho, preenchendo o tempo ocioso".
Mas acrescentou: "há ocasiões em que simplesmente acrescentar seu nome a uma programação de shows pode ser interpretado como um ato político que tem mais impacto do que aquilo que é cantado..."
Com a decisão, Costello se juntou a muitas pessoas que questionam as políticas israelenses "sobre assentamentos e lamentam condições de intimidação, humilhação ou coisas piores contra os civis palestinos em nome da segurança nacional."
Ele pediu desculpas aos fãs, e a muitos da mídia israelense que o ajudaram a entender melhor o cenário cultural.
Costello havia sido convidado para se apresentar no anfiteatro Caesarea, ao norte de Tel Aviv, nos dias 30 de junho e 1º de julho.
Mas em seu site na internet, ele disse: "Depois de uma contemplação considerável, cheguei à decisão de que devo me retirar das duas apresentações."
Ele se une a outros artistas como Gil Scott-Heron e Santana que cancelaram suas turnês em Israel nos últimos meses.
Costello disse esperar que a música fosse mais do que "mero barulho, preenchendo o tempo ocioso".
Mas acrescentou: "há ocasiões em que simplesmente acrescentar seu nome a uma programação de shows pode ser interpretado como um ato político que tem mais impacto do que aquilo que é cantado..."
Com a decisão, Costello se juntou a muitas pessoas que questionam as políticas israelenses "sobre assentamentos e lamentam condições de intimidação, humilhação ou coisas piores contra os civis palestinos em nome da segurança nacional."
Ele pediu desculpas aos fãs, e a muitos da mídia israelense que o ajudaram a entender melhor o cenário cultural.
COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA
A atitude do cantor é naturalmente uma posição política, dentro da democracia, admitida, ele demonstra solidariedade aos palestinos. Mesmo sendo um evento cultural onde milhares de fãs sentirão a sua falta ao já antes programado, Israel como nação é soberana, e compreenderá o gesto do artista.
O sofrimento de Israel no passado e as perspectivas de mais inimigos no futuro, não intimidam a este povo resistente. Apenas uma posição pessoal, esse artista perdeu uma grande oportunidade de divulgar a paz em seu evento que certamente teria muitos simpatizantes, porém sua atitude, demonstra simplesmente não apoio a Ysrael, portanto anti-semitismo. Shalom!
A atitude do cantor é naturalmente uma posição política, dentro da democracia, admitida, ele demonstra solidariedade aos palestinos. Mesmo sendo um evento cultural onde milhares de fãs sentirão a sua falta ao já antes programado, Israel como nação é soberana, e compreenderá o gesto do artista.
O sofrimento de Israel no passado e as perspectivas de mais inimigos no futuro, não intimidam a este povo resistente. Apenas uma posição pessoal, esse artista perdeu uma grande oportunidade de divulgar a paz em seu evento que certamente teria muitos simpatizantes, porém sua atitude, demonstra simplesmente não apoio a Ysrael, portanto anti-semitismo. Shalom!
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