RIO - O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou nesta segunda-feira, em Israel, que os passageiros da frota de barcos atacada quando tentava chegar à Faixa de Gaza na madrugada (22h de domingo, no Brasil), não estavam em missão de paz e seriam, na verdade, terroristas que atacaram os militares das Forças de Defesa de Israel (FDI) quando estes abordaram a embarcação. A operação no Mediterrâneo matou ao menos dez pessoas, deixou 10 soldados israelenses feridos e suscitou protestos de diversos países, da União Europeia e da Organização das Nações Unidas . Em nota oficial, no entanto, o chanceler alegou que todas as tentativas de Israel para dialogar e alcançar um entendimento com organizadores da flotilha foram rejeitadas.
" Houve violência pré-planejada pelo grupo, que atacou as FDI "
"O que aconteceu nesta manhã foi uma violência pré-planejada pelo grupo que atacou as FDI e Israel não permitirá qualquer ofensiva ao seu Estado por parte de grupos terroristas ou seus apoiadores", disse em comunicado oficial enviado aos meios de comunicação.
(Itamaraty condena ataque e busca informações sobre brasileira a bordo)
O vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon, foi além e classificou o comboio de "armada de ódio e violência em apoio à organização terrorista Hamas". Segundo ele, a ação "foi uma provocação premeditada e ultrajante".
" Os organizadores da flotilha são bem conhecidos por suas ligações com o Jihad, Al-Qaeda e o Hamas "
- Os organizadores da flotilha são bem conhecidos por suas ligações com o Jihad, Al-Qaeda e o Hamas, tendo em sua trajetória um histórico de contrabando de armas e outros materiais bélicos - disse Ayalon, acrescentando que a bordo do navio foram encontradas armas usadas contra as FDI. - A intenção dos organizadores era a utilização de métodos violentos e, infelizmente, houve fortes resultados.
Veja imagens da operação no Mediterrâneo (áudio em inglês)
Israel descarta que o comboio tivesse finalidade pacífica.
" Este bloqueio, realizado por Israel, é legal e justificado, levando em consideração o terror imposto pelo Hamas em Gaza "
- Se assim fosse, os organizadores teriam aceitado a oferta israelense em realizar a entrega dos materiais através dos canais apropriados, como a ONU ou a Cruz Vermelha. Na verdade, o grupo afirmou repetidas vezes que a intenção era romper o bloqueio marítimo em Gaza. Este bloqueio, realizado por Israel, é legal e justificado, levando em consideração o terror imposto pelo Hamas em Gaza - ressaltou Ayalon.
(Entenda como funciona o bloqueio à Faixa de Gaza)
De acordo com o vice-ministro das Relações Exteriores, permitir que esses navios entrassem de forma ilegal no território "teria aberto um corredor de contrabando de armas e terroristas na Faixa de Gaza, resultando em morte de milhares de civis e a disseminação da violência em toda a área".
(Veja imagens dos protestos contra Israel pelo mundo)
Montado por organizações internacionais, o comboio de ajuda humanitária, chamado Frota da Liberdade, contava com o apoio extraoficial da Turquia e era composto por seis navios, três deles turcos. Segundo a CNN, dois outros tinham bandeira americana. Os barcos transportavam dez mil toneladas de ajuda e cerca de 700 pessoas, entre elas cidadãos de Turquia, Grécia, Espanha, França, Alemanha, Suécia, Dinamarca, e ao menos uma brasileira - a cineasta Iara Lee.
(Brasileira fez alerta sobre cerco e convocou protestos pelo Facebook)
Também estavam a bordo a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz Mairead Corrigan Maguire, da Irlanda do Norte, legisladores europeus e Hedy Epstein, sobrevivente do Holocausto de 85 anos. As identidades das vítimas não foram divulgadas.
COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA
Israel explica ao mundo o incidente. Sem sombras de dúvidas que o caso precisa ser apurado, agora os organizadores da frota têm uma responsabilidade muito grande no acontecido. A faixa de Gaza está sob a custódia de Israel em razão de ser lá onde grupos terroristas atual de maneira livre.
Uma das vítimas é a própria autoridade palestina, foi desmoralizada pelo Hamas. Entrar naquela faixa de Gaza sem a permissão de Israel é uma atitude muito arriscada. A segurança naquela faixa cabe a Israel que zela pela sua defesa.
" Houve violência pré-planejada pelo grupo, que atacou as FDI "
"O que aconteceu nesta manhã foi uma violência pré-planejada pelo grupo que atacou as FDI e Israel não permitirá qualquer ofensiva ao seu Estado por parte de grupos terroristas ou seus apoiadores", disse em comunicado oficial enviado aos meios de comunicação.
(Itamaraty condena ataque e busca informações sobre brasileira a bordo)
O vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon, foi além e classificou o comboio de "armada de ódio e violência em apoio à organização terrorista Hamas". Segundo ele, a ação "foi uma provocação premeditada e ultrajante".
" Os organizadores da flotilha são bem conhecidos por suas ligações com o Jihad, Al-Qaeda e o Hamas "
- Os organizadores da flotilha são bem conhecidos por suas ligações com o Jihad, Al-Qaeda e o Hamas, tendo em sua trajetória um histórico de contrabando de armas e outros materiais bélicos - disse Ayalon, acrescentando que a bordo do navio foram encontradas armas usadas contra as FDI. - A intenção dos organizadores era a utilização de métodos violentos e, infelizmente, houve fortes resultados.
Veja imagens da operação no Mediterrâneo (áudio em inglês)
Israel descarta que o comboio tivesse finalidade pacífica.
" Este bloqueio, realizado por Israel, é legal e justificado, levando em consideração o terror imposto pelo Hamas em Gaza "
- Se assim fosse, os organizadores teriam aceitado a oferta israelense em realizar a entrega dos materiais através dos canais apropriados, como a ONU ou a Cruz Vermelha. Na verdade, o grupo afirmou repetidas vezes que a intenção era romper o bloqueio marítimo em Gaza. Este bloqueio, realizado por Israel, é legal e justificado, levando em consideração o terror imposto pelo Hamas em Gaza - ressaltou Ayalon.
(Entenda como funciona o bloqueio à Faixa de Gaza)
De acordo com o vice-ministro das Relações Exteriores, permitir que esses navios entrassem de forma ilegal no território "teria aberto um corredor de contrabando de armas e terroristas na Faixa de Gaza, resultando em morte de milhares de civis e a disseminação da violência em toda a área".
(Veja imagens dos protestos contra Israel pelo mundo)
Montado por organizações internacionais, o comboio de ajuda humanitária, chamado Frota da Liberdade, contava com o apoio extraoficial da Turquia e era composto por seis navios, três deles turcos. Segundo a CNN, dois outros tinham bandeira americana. Os barcos transportavam dez mil toneladas de ajuda e cerca de 700 pessoas, entre elas cidadãos de Turquia, Grécia, Espanha, França, Alemanha, Suécia, Dinamarca, e ao menos uma brasileira - a cineasta Iara Lee.
(Brasileira fez alerta sobre cerco e convocou protestos pelo Facebook)
Também estavam a bordo a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz Mairead Corrigan Maguire, da Irlanda do Norte, legisladores europeus e Hedy Epstein, sobrevivente do Holocausto de 85 anos. As identidades das vítimas não foram divulgadas.
COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA
Israel explica ao mundo o incidente. Sem sombras de dúvidas que o caso precisa ser apurado, agora os organizadores da frota têm uma responsabilidade muito grande no acontecido. A faixa de Gaza está sob a custódia de Israel em razão de ser lá onde grupos terroristas atual de maneira livre.
Uma das vítimas é a própria autoridade palestina, foi desmoralizada pelo Hamas. Entrar naquela faixa de Gaza sem a permissão de Israel é uma atitude muito arriscada. A segurança naquela faixa cabe a Israel que zela pela sua defesa.