segunda-feira, 31 de maio de 2010

'Membros da embarcação não estavam em missão de paz, são terroristas', afirma o Chanceler israelense Avigdor Lieberman

RIO - O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou nesta segunda-feira, em Israel, que os passageiros da frota de barcos atacada quando tentava chegar à Faixa de Gaza na madrugada (22h de domingo, no Brasil), não estavam em missão de paz e seriam, na verdade, terroristas que atacaram os militares das Forças de Defesa de Israel (FDI) quando estes abordaram a embarcação. A operação no Mediterrâneo matou ao menos dez pessoas, deixou 10 soldados israelenses feridos e suscitou protestos de diversos países, da União Europeia e da Organização das Nações Unidas . Em nota oficial, no entanto, o chanceler alegou que todas as tentativas de Israel para dialogar e alcançar um entendimento com organizadores da flotilha foram rejeitadas.
" Houve violência pré-planejada pelo grupo, que atacou as FDI "
"O que aconteceu nesta manhã foi uma violência pré-planejada pelo grupo que atacou as FDI e Israel não permitirá qualquer ofensiva ao seu Estado por parte de grupos terroristas ou seus apoiadores", disse em comunicado oficial enviado aos meios de comunicação.
(Itamaraty condena ataque e busca informações sobre brasileira a bordo)
O vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Danny Ayalon, foi além e classificou o comboio de "armada de ódio e violência em apoio à organização terrorista Hamas". Segundo ele, a ação "foi uma provocação premeditada e ultrajante".
" Os organizadores da flotilha são bem conhecidos por suas ligações com o Jihad, Al-Qaeda e o Hamas "
- Os organizadores da flotilha são bem conhecidos por suas ligações com o Jihad, Al-Qaeda e o Hamas, tendo em sua trajetória um histórico de contrabando de armas e outros materiais bélicos - disse Ayalon, acrescentando que a bordo do navio foram encontradas armas usadas contra as FDI. - A intenção dos organizadores era a utilização de métodos violentos e, infelizmente, houve fortes resultados.
Veja imagens da operação no Mediterrâneo (áudio em inglês)
Israel descarta que o comboio tivesse finalidade pacífica.
" Este bloqueio, realizado por Israel, é legal e justificado, levando em consideração o terror imposto pelo Hamas em Gaza "
- Se assim fosse, os organizadores teriam aceitado a oferta israelense em realizar a entrega dos materiais através dos canais apropriados, como a ONU ou a Cruz Vermelha. Na verdade, o grupo afirmou repetidas vezes que a intenção era romper o bloqueio marítimo em Gaza. Este bloqueio, realizado por Israel, é legal e justificado, levando em consideração o terror imposto pelo Hamas em Gaza - ressaltou Ayalon.
(Entenda como funciona o bloqueio à Faixa de Gaza)
De acordo com o vice-ministro das Relações Exteriores, permitir que esses navios entrassem de forma ilegal no território "teria aberto um corredor de contrabando de armas e terroristas na Faixa de Gaza, resultando em morte de milhares de civis e a disseminação da violência em toda a área".
(Veja imagens dos protestos contra Israel pelo mundo)
Montado por organizações internacionais, o comboio de ajuda humanitária, chamado Frota da Liberdade, contava com o apoio extraoficial da Turquia e era composto por seis navios, três deles turcos. Segundo a CNN, dois outros tinham bandeira americana. Os barcos transportavam dez mil toneladas de ajuda e cerca de 700 pessoas, entre elas cidadãos de Turquia, Grécia, Espanha, França, Alemanha, Suécia, Dinamarca, e ao menos uma brasileira - a cineasta Iara Lee.
(Brasileira fez alerta sobre cerco e convocou protestos pelo Facebook)
Também estavam a bordo a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz Mairead Corrigan Maguire, da Irlanda do Norte, legisladores europeus e Hedy Epstein, sobrevivente do Holocausto de 85 anos. As identidades das vítimas não foram divulgadas.

COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA

Israel explica ao mundo o incidente. Sem sombras de dúvidas que o caso precisa ser apurado, agora os organizadores da frota têm uma responsabilidade muito grande no acontecido. A faixa de Gaza está sob a custódia de Israel em razão de ser lá onde grupos terroristas atual de maneira livre.
Uma das vítimas é a própria autoridade palestina, foi desmoralizada pelo Hamas. Entrar naquela faixa de Gaza sem a permissão de Israel é uma atitude muito arriscada. A segurança naquela faixa cabe a Israel que zela pela sua defesa.

Israel mata 9 em comboio de ajuda e provoca protestos


JERUSALÉM (Reuters) - Nove ativistas pró-palestinos morreram a bordo de um navio com ajuda humanitária que seguia para a Faixa de Gaza e que foi atacado por soldados israelenses nesta segunda-feira, disse o Exército de Israel em comunicado.
Uma porta-voz militar disse que este é o número final de mortos e que o navio foi levado ao porto da cidade israelense de Ashdod. Mais cedo, autoridades israelenses haviam afirmado que ao menos dez pessoas, ou mais, haviam morrido.
O Exército não forneceu a nacionalidade de nenhum dos mortos ou feridos, mas uma alta autoridade israelense disse que a maior parte das vítimas era turca.
Nesta manhã, fuzileiros navais israelenses invadiram um navio turco de assistência humanitária que ia para Gaza, deflagrando uma crise diplomática e uma sessão de emergência no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Países europeus, assim como a ONU, a Turquia e o Brasil, expressaram indignação com o final violento à tentativa dos ativistas internacionais de furar o bloqueio de Israel à Faixa de Gaza.
A Marinha israelense deteve seis navios transportando 700 pessoas e 10 mil toneladas de suprimentos para o enclave palestino governado por islâmicos.
A Turquia acusou Israel de "terrorismo" em águas internacionais e o Conselho de Segurança da ONU fazia uma reunião de emergência. Em Washington, no entanto, os EUA disseram apenas lamentar a perda de vidas e que analisavam a "tragédia".
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que estava no Canadá e manifestou apoio total à operação da Marinha, voltou mais cedo de uma visita à América do Norte que deveria terminar na terça-feira com uma reunião na Casa Branca com o presidente dos EUA, Barack Obama.

COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA

Um incidente considerado grave no contexto dos direitos humanos, um navio com carga humanitária, sofre sanções de Israel na faixa de Gaza e oito palestinos morrem. È profundamente lamentável o ocorrido, e naturalmente o país sionista devrá dar explicações ao mundo.
É uma pena que fatos de ambos os lados ocorram semprwe com vítimas civis. È hora da chegada do Messias, para que um reino de paz se estabeleça. Shalom!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O SEGREDO DO TEMPO

Os escritos da Tanach, as escrituras antigas, afirmam que há tempo para todo propósito debaixo do sol. Em outras palavras neste mundo dos viventes cada dia representa um novo cenário, esperando que sempre o próximo seja melhor.

Assim vivem os povos ou nações, assim vive Yisrael. Cada dia em sua história é algo inovador, que não lembra nem os progroms do sofrimento na Russia, nem o genocídio do holocausto da Alemanha, que vitimou milhões de judeus.

Mesmo hoje em pleno século XXI, Yisrael ainda vive o desejo de sobreviver aos seus ferrenhos inimigos. Hoje é mais um Shabat, na cidade santa Yerushalaim já se respira o dia do Eterno, e assim todos em Yisrael, descansam, na esperança de dias melhores. “A’m Yisrael”, o povo de Israel vive.

SHABAT SHALOM

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Obama convida Netanyahu para visita à Casa Branca

JERUSALÉM (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, convidou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, à Casa Branca na próxima semana, para uma aparente visita de reconciliação.

O chefe de gabinete da Casa Branca, Rahm Emanuel, convidou Netanyahu pessoalmente em Jerusalém nesta quarta-feira, enquanto fazia uma visita familiar a Israel.

"(O presidente Obama) me pediu para convidar-lhe para visitá-lo na Casa Branca para um encontro de trabalho para discutir nossos interesses de segurança comuns e nossa estreita cooperação na busca de paz entre Israel e seus vizinhos", disse Emanuel a Netanyahu.

Comentaristas israelenses consideraram a conversa surpresa como uma tentativa de Obama de conter críticas de líderes judeus norte-americanos e no Congresso sobre o que tem sido visto como uma relação fria de Obama com Netanyahu, após desentendimentos públicos sobre a política de assentamentos israelense.

Obama receberá Netanyahu na terça-feira após o líder israelense finalizar uma visita à França, onde participará de cerimônia de boas-vindas a Israel e o Canadá na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

A última vez que Netanyahu reuniu-se com Obama foi em março, em uma visita pouco alardeada na Casa Branca, que foi considerada em Israel como um desprezo ao seu líder por não ter incluído a tradicional foto concedida a líderes estrangeiros.

No início daquele mês, Israel deixou Washington em uma saia justa e irritou palestinos ao anunciar, durante visita do vice-presidente norte-americano, Joe Biden, um projeto de construção de 1.600 novas casas para judeus em Ramat Shlomo, área da Cisjordânia ocupada que Israel anexou a Jerusalém.

O anúncio do plano de assentamentos que, segundo Netanyahu, levará ao menos dois anos para ser realizado, causou atraso no início de conversas indiretas entre israelenses e palestinos, que começaram com a mediação dos EUA há três semanas. Continuação...

COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA

A postura de Israel no cenário das nações é admirável. Apesar de ser um pequeno Estado, Israel sabe usar a sua soberania, há pouco tempo na questão assentamentos em Jerusalém Oriental, os EUA quase deram um ultimato na Israel, tendo o mesmo respondido a altura.
Passados dias Israel recebe um convite do governo americano para novos entendimentos e principalmente para reforçar a amizade entre países democráticos. Na realidade ambos, vivem sob a ameaça de terrorismo, e há necessidade de se ajudarem.
Espera-se que após essa reunião, os entendimentos tornem mais sólida a amizade entre dois países cuja formação política e moral, exprimem realmente a verdadeira democracia na América do norte e na Ásia. As mãos estão estendidas, e é bom segurá-las. Shalom!

Israel bombardeia Gaza após ataques de militantes palestinos

GAZA (Reuters) - Israel lançou ataques aéreos sobre a Faixa de Gaza na madrugada de quarta-feira (horário local) depois que militantes palestinos dispararam um foguete e morteiros contra o país, afirmaram autoridades palestinas e militares israelenses.
Médicos palestinos disseram que uma dezena de pessoas ficou levemente ferida pelos destroços dos ataques aéreos. Não havia registros de vítimas do lado israelense.
Um grupo de militantes palestinos que se identifica com a Al Qaeda assumiu a responsabilidade por disparar o foguete e os morteiros contra Israel desde Gaza, região controlada pelo Hamas.
Fontes de segurança do Hamas afirmaram que os ataques aéreos israelenses atingiram um aeroporto desativado no sul da Faixa de Gaza e um campo de treinamento do Hamas no norte.
Um porta-voz militar israelense disse que a ofensiva aérea foi uma resposta aos ataques na fronteira e que os aviões de guerra tinham como alvo os túneis usados pelos militantes.
O Hamas, que tomou a Faixa de Gaza das forças leais ao presidente palestino Mahmoud Abbas em 2007, disse que chegou a um acordo com outros grupos militantes para suspender o lançamento de foguetes.
Porém, grupos menores têm disparado contra Israel, que acusa o Hamas por quaisquer ataques provenientes do território.
(Reportagem de Nidal al-Mighrabi)

COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA

Faixa de Gaza local de contínuo conflito. Parece-nos que os grupos terroristas daquela localidade estão se utilizando de outras estratégias, para maquiar a sua atuação no combate a Israel. Tanto o Hamas quanto o Hesbolah negam os disparos últimos, assumindo um grupo minoritário.
O certo é que os inimigos de Israel conhecem desde a guerra dos seis dias em 1967, o seu potencial de fogo. Parece-nos que em ambos os lados não houve perdas civis, e o bom seria que houvesse um entendimento entre as partes, embora o calcanhar de Aquiles, seja o reconhecimento de Israel, como estado organizado. Shalom!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Israel ofereceu armas nucleares ao regime do apartheid na Àfrica do Sul, diz 'Guardian'

RIO - Reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal britânico "Guardian" afirma que documentos secretos da África do Sul revelam que o regime do apartheid no país recebeu de Israel uma proposta de venda de armas nucleares. Segundo a reportagem, em encontros secretos em 1975, o então ministro da defesa sul-africano, PW Botha, pediu ogivas nucleares e o então ministro da defesa israelense, Shimon Peres, atual presidente do país, ofereceu armas em "três tamanhos". Os registros seriam a primeira prova documental de que o Estado judeu possui armas nucleares, o que seu governo não nega nem confirma.
Em resposta ao texto, o gabinete de Peres divulgou comunicado afirmando que as conclusões do jornal são "baseadas em interpretação seletiva dos documentos da África do Sul e não são fatos concretos". O "Guardian" afirma que os documentos foram descobertos pelo acadêmico americano Sasha Polakow-Suransky durante pesquisa para um livro sobre as relações entre África do Sul e Israel.
"Israel nunca negociou troca de armas nucleares com a África do Sul. Não existe qualquer documento israelense ou assinatura israelense em um documento em que estas negociações foram realizadas", diz o comunicado do gabinete do presidente israelense.
Segundo o "Guardian", Botha e Peres teriam assinado um amplo acordo estabelecendo os laços militares entre os dois países, incluindo uma cláusula segundo a qual a "existência do acordo" deveria sem mantida em segredo. A reportagem afirma que Israel tentou impedir que, após o fim do apartheid, o governo sul-africano liberasse os documentos a pedido de Polakow-Suransky.
De acordo com os documentos, o governo do apartheid queria ter as ogivas nucleares para efeito de dissuasão e possíveis ataques a vizinhos. Segundo o jornal britânico, pesquisador americano escreve em seu livro "The Unspoken Alliance", publicado esta semana nos Estados Unidos, que autoridades de Israel "se ofereceram formalmente para vender para a África do Sul alguns dos mísseis Jericho com capacidade nuclear de seu arsenal".
O então chefe das forças armadas sul-africanas, Tenente-General RF Armstrong, teria pedido que os mísseis estivessem armados com armas nucleares. Dois meses depois, Peres e Botha se encontraram em Zurique, quando o presidente israelense teria mencionado a disponibilidade de três tamanhos - o que seria uma referência a armas convencionais, químicas e nucleares. De acordo com o "Guardian", a venda não teria ido adiante, em parte, por causa do custo. Também não ficou claro se o então primeiro-ministro isralense, Yitzhak Rabin, aceitaria.
No final dos anos 1970, a África do Sul desenvolveu armamentos nucleares. O país chegou a ter seis artefatos, mas eles foram desmantelados em 1991, quando o governo sul-africano pós-apartheid abriu mão destes armamentos.
Em outro episódio controverso, uma corte de Jerusalém sentenciou no domingo o técnico nuclear Mordechai Vanunu, de 56 anos, a três meses de cadeia. Vanunu teria se recusado a prestar trabalhos comunitários como pena por violar os termos de sua liberdade e manter contatos com estrangeiros.
Vanunu é uma das figuras mais polêmicas do país. Ex-funcionário do reator de Dimona, passou 18 anos preso por revelar, na década de 80, detalhes do programa nuclear de Israel à imprensa britânica. Solto em 2004, converteu-se ao Cristianismo e vive isolado e sob forte vigilância em Jerusalém Oriental.

COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA

Uma questão posta e polêmica. Israel teria oferecido armas nucleares à África do Sul? O jornal britânico “Guardian” noticia ao mundo. No momento delicado como esse da questão de armas nucleares do Irã, não deixa de ser uma notícia bombástica.
O Governo de Israel de imediato negou tal notícia para apaziguar a fúria anti-semita. Na verdade Israel precisa estar alerta, pois a manifestação contrária a si se origina até mesmo em países ocidentais. A descendência de Abraão esta sempre alerta, e com ela aqueles que vêem em Israel como o centro futuro das nações. Shalom!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Israelenses participam de treinamento contra ataque aéreo

JERUSALÉM (Reuters) - Israel lançou neste domingo um amplo treinamento contra possíveis ataques de grupos militares apoiados pelo Irã, no momento em que aumenta a tensão internacional em relação ao programa nuclear de Teerã.

Israel tem pedido fortes sanções econômicas contra o Irã por causa de seus planos nucleares. Contudo, numa indicação da possibilidade de ação militar, o país disse que todas as opções estão sendo avaliadas caso o problema não possa ser resolvido diplomaticamente.

Autoridades israelenses disseram que o exercício, que inclui soar sirenes de ataque aéreo na quarta-feira, seria concentrado nas respostas das prefeituras a um cenário em que mísseis são lançados da Faixa de Gaza, controlada por islâmicos filiados ao grupo extremista Hamas, e por guerrilheiros do Hezbollah no Líbano. Ambos são aliados do Irã.

Em declarações públicas no começo da reunião semanal do ministério no domingo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu descreveu o mais importante exercício de defesa civil de Israel como uma atividade de proteção rotineira e disse que o governo quer apenas "calma, estabilidade e paz."

As sirenes de ataque aéreo vão soar no país todo na quarta-feira indicando que os israelenses devem ir para abrigos antibomba ou áreas seguras por 10 minutos. Espera-se que a maior parte da população participe do exercício.

Num teste do sistema de aviso de emergência, o Comando da Frente Doméstica das forças armadas também enviará mensagens de texto que dirão "Tenha um bom dia" a proprietários de celulares em certas partes do país. O exército disse que a medida será para testar as comunicações.

Serviços de resgate ficarão em alerta de emergência e haverá uma distribuição parcial de máscaras de gás além de exercícios de resposta a um ataque aéreo em escolas e hospitais.

O exercício de cinco dias foi chamado de "Ponto crítico 4" e causou nervosismo na região à medida que aumentam os esforços diplomáticos para controlar as ambições nucleares do Irã, que o Ocidente e Israel acreditam ter o objetivo de criar armas atômicas.

O Irã nega que seu programa de enriquecimento de urânio tenha por objetivo a produção de armas e diz que ele concentra-se unicamente na geração de energia. Acredita-se que Israel tem o único arsenal atômico do Oriente Médio.

COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA

A situação do Irã é realmente preocupante para o mundo e principalmente para Israel. O mandatário maior do Irã, sempre se pronuncia sobre a extinção do Estado de Israel, daí os exercícios e manobras visando proteger a população civil.
As nações inimigas, e o Irã, sabem da capacidade bélica e tecnológica de Israel, e que uma situação de confronto seria estabelecida um caos, ruim para os dois lados. O Shomer Israel (o guarda de Israel) está alerta. Shalom.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

UMA PAUSA PARA A MITSVOT

Uma pausa para o cumprimento da mitsvot, já é SHABAT em Yerushalaim. Um descanso em obediência ao Eterno o que certamente sustentou e sustenta o nosso povo na diáspora, nos momentos mais difíceis da sua história, estando ainda na dispersão.
O grande mistério do SHABAT torna Israel parte da obediência da criação, coisas não compreensíveis no mundo gentio, onde simplesmente substituem o descanso por um dia efêmero, longe daquilo que o Eterno preconizou. Como messiânicos nos associamos e paramos para adorar a D-us e receber a rainha Shabat, como prova de amor e obediência ao Eterno, a partir de agora já é Shabat em Jerusalém.
Shabat shalom

Soldados matam dois palestinos da faixa de Gaza que teriam se infiltrado em Israel

JERUSALÉM - Soldados israelenses mataram, nesta sexta-feira, dois palestinos que teriam se infiltrado em Israel pela fronteira com a Faixa de Gaza. O Hamas confirmou que dois homens que haviam sido mandados em uma operação para atacar Israel entraram em choque com militares israelenses. Segundo o grupo islâmico, que governa a Faixa de Gaza, tanques entraram no território palestino após o confronto e abriram fogo. O Exército não confirmou a ação, e disse que os dois palestinos mortos estavam armados.
- Houve uma troca de tiros entre os soldados e os atiradores, durante a qual os dois homens foram mortos - disse um porta-voz das forças israelenses.
Militares chegaram a fechar as entradas de quatro comunidades israelenses localizadas na região enquanto durou a troca de tiros com os palestinos. Os dois homens teriam entrado em Israel numa área perto do kibutz de Nirim.

COMENTÁRIO DO DIA DO PROF. ALTAMIRO
É impressionante como agem os inimigos de Israel. Um cochilo e dois palestinos entram em território Israelense com um único objetivo, matar, e isso não é ocultado pelo grupo terrorista Hamas.
A inteligência de Israel é de uma capacidade sem limites, os inimigos fazem testes, e como os Amalequitas no passado, agem pela retaguarda, para destruir pessoas civis pacatas e trabalhadores. Uma coisa é certa, o nosso povo tem índole pacífica, mas não recuará diante dos seus inimigos. A Torá diz: “Não te esqueças de Amaleque”.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Elvis Costello cancela shows em Israel por questões "complexas" relacionadas ao conflito com os palestinos

LONDRES - O cantor e compositor Elvis Costello cancelou dois shows em Israel no meio deste ano por conta de questões "graves e complexas", relacionadas ao conflito entre israelenses e palestinos, disse ele.
Costello havia sido convidado para se apresentar no anfiteatro Caesarea, ao norte de Tel Aviv, nos dias 30 de junho e 1º de julho.
Mas em seu site na internet, ele disse: "Depois de uma contemplação considerável, cheguei à decisão de que devo me retirar das duas apresentações."
Ele se une a outros artistas como Gil Scott-Heron e Santana que cancelaram suas turnês em Israel nos últimos meses.
Costello disse esperar que a música fosse mais do que "mero barulho, preenchendo o tempo ocioso".
Mas acrescentou: "há ocasiões em que simplesmente acrescentar seu nome a uma programação de shows pode ser interpretado como um ato político que tem mais impacto do que aquilo que é cantado..."
Com a decisão, Costello se juntou a muitas pessoas que questionam as políticas israelenses "sobre assentamentos e lamentam condições de intimidação, humilhação ou coisas piores contra os civis palestinos em nome da segurança nacional."
Ele pediu desculpas aos fãs, e a muitos da mídia israelense que o ajudaram a entender melhor o cenário cultural.

COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA

A atitude do cantor é naturalmente uma posição política, dentro da democracia, admitida, ele demonstra solidariedade aos palestinos. Mesmo sendo um evento cultural onde milhares de fãs sentirão a sua falta ao já antes programado, Israel como nação é soberana, e compreenderá o gesto do artista.
O sofrimento de Israel no passado e as perspectivas de mais inimigos no futuro, não intimidam a este povo resistente. Apenas uma posição pessoal, esse artista perdeu uma grande oportunidade de divulgar a paz em seu evento que certamente teria muitos simpatizantes, porém sua atitude, demonstra simplesmente não apoio a Ysrael, portanto anti-semitismo. Shalom!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Israel avalia acordo nuclear do Irã

JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reuniu nesta terça-feira seus principais assessores para avaliar o acordo nuclear fechado pelo Irã com o Brasil e a Turquia, que poderá paralisar a adoção de novas sanções da ONU à República Islâmica, segundo autoridades.
Essa reunião extraordinária do núcleo ministerial, seguida por um anúncio do governo de que os ministros estavam proibidos de fazerem declarações públicas, reflete a preocupação de Israel a respeito da eficácia das negociações com o Irã.
Israel, que teria o único arsenal nuclear do Oriente Médio, coloca uma ação militar como último recurso para impedir que o Irã, seu inimigo mais poderoso, fabrique uma bomba atômica. Mas o país enfrenta grandes desafios táticos, além da relutância do Ocidente que não quer uma nova guerra na região.
Potências mundiais manifestaram ceticismo sobre a possibilidade de o acordo, pelo qual o Irã enviará parte de seu urânio de baixo enriquecimento para a Turquia, ser suficiente para acalmar as preocupações sobre a produção de combustível nuclear pela República Islâmica.
O Irã, que nega a intenção de construir uma bomba e disse que seu programa nuclear é pacífico, disse que o acordo tem o objetivo de evitar uma quarta rodada de sanções da Organização das Nações Unidas contra o país.
Por enquanto, Netanyahu tem defendido os esforços diplomáticos no Conselho de Segurança da ONU, ao mesmo tempo que pede que EUA e União Europeia adotem duras sanções contra o país.
As primeiras palavras de autoridades israelenses sobre o acordo, fechado durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Teerã, também soaram céticas.
"O Irã está se equipando, com a intenção de obter armas (nucleares)", disse o vice-ministro da Defesa, Matan Vilnai, à Rádio do Exército de Israel. "Estamos observando, e tomando as decisões correspondentes.

COMENTÁRIO DO DIA DO PROF. ALTAMIRO
Por fim Israel manifestou-se quanto ao acordo entre o Irã, o Brasil e a Turquia. As autoridades Israelitas assim com a ONU, estão céticas quanto ao seu cumprimento. Parece para a comunidade das nações, que o Irã está a ganhar tempo e isso não é bom.
Certamente o serviço de inteligência de Israel está atento, e qualquer manobra militar com armas contra Israel, a nação está pronta para a defesa. É preciso cautela quanto aos resultados práticos do acordo, pois um blefe ocasionará uma situação que certamente ninguém almejará. Shalom!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Irã, Brasil e Turquia assinam acordo de troca de combustível


TEERÃ (Reuters) - Irã, Brasil e Turquia assinaram um acordo de troca de combustível nesta segunda-feira com o objetivo de acalmar as preocupações internacionais sobre as ambições atômicas da República Islâmica e evitar uma nova rodada de sanções da Organização das Nações Unidas contra Teerã.
Não estava claro se os termos do acordo, fechados durante negociações entre os líderes dos três países em Teerã, vai satisfazer completamente as potências mundiais, que têm discutido a imposição de novas sanções contra o Irã.
A República Islâmica anunciou que concordou em transferir 1.200 quilos de seu urânio de baixo enriquecimento para a Turquia dentro de um mês em troca de urânio mais enriquecido para ser usado num reator de pesquisas médicas.
Não mais de um ano depois, o Irã receberá 120 quilos de urânio enriquecido em 20 por cento sob um acordo envolvendo o órgão de vigilância nuclear da ONU, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), assim como Estados Unidos, França e Rússia.
"O Irã expressou que está pronto para depositar seu urânio de baixo enriquecimento em um mês. Com base no mesmo acordo o Grupo de Viena deve entregar 120 quilos de combustível necessário para o reator de pesquisas de Teerã em menos de um ano", afirma um comunicado conjunto divulgado pelo site da CNN Turk.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã disse que o urânio de baixo enriquecimento do Irã estará sob supervisão da AIEA na Turquia, segundo a estatal Press TV.
O Irã, que diz que seu programa atômico é puramente pacífico e não voltado à fabricação de bombas como suspeita o Ocidente, insistia anteriormente que qualquer troca deveria ocorrer em seu território.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, pediu que as seis potências mundiais que vinham discutindo a imposição de novas sanções da ONU contra o Irã, iniciem novas negociações com seu país.


COMENTÁRIO DO DIA DO PROF. ALTAMIRO

O acordo noticiado entre Brasil, Turquia e Irã, está sendo visto com muita cautela, pela Nações Unidas. Israel ainda não se pronunciou, e certamente já acionou sua inteligência para checar os termos de tal acordo.
Quém não deseja a paz? Claro que todos, porém continua no ar perguntas sobre a eficácia desse acordo, se falhar, aí está o grande problema: A ONU aplicará sanções? E Israel que dirá? Somente o tempo falará!

Shalom!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

UM DESCANSO HUMANO E ECOLÓGICO


Pela Tora estamos em pleno SHABAT, razão pela qual não colocamos notícias de Israel neste Blog. O nosso povo de Israel já está no seu descanso solene, o qual é da vontade do Eterno, que neste dia façamos uma reflexão sobre a nossa vida e seu sentido.
As parashiot Behar-No monte, e Bechukotai-Em minhas leis, nos orientam quanto ao descanso da terra e o descanso do ser humano. Da terra porque de após sete anos de utilização, deveria ser dado a terra um descanso, o do jubileu, para que a mesma se recuperasse com todas as suas reservas naturais que possui.
Quanto ao ser humano, o Eterno lhe deu o Shabat do sétimo dia, o sábado, para que também pudesse parar para poder de novo recomeçar. Infelizmente o anti-semitismo fez os poderosos do império romano mudar tal dia para outro fora do seu propósito. Mas por que não no domingo, parar? Porque o Eterno determinou o sábado, só isso.
Parece que as coisas podem ser banalizadas, mas não devem daí melhor fazer opção pelo que o D-us de Israel recomendou. Daí não termos atividade de notícias neste dia, desejando que todos tenham a experiência do Shabat, para recomeçar uma nova semana cheia de energias positivas.
SHABAT SHALOM

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Incêndio atribuído a colonos judeus danifica mesquita na Cisjordânia

RAMALLAH, Cisjordânia - Uma mesquita em um povoado da Cisjordânia sofreu danos materiais nesta terça-feira por um incêndio que queimou livros e que o prefeito palestino do local atribuiu a princípio a colonos judeus. Não há testemunhas do ataque em Luba a-Sharkiyeh, um povoado cercado por três assentamentos israelenses, disse o prefeito Jamal Daraghmeh.
- Livros sagrados foram retirados de estantes e colocados em solo da área do incêndio, o que sugere que foi premeditado - destacou o prefeito.
Daraghmeh acrescentou que algumas propriedades do povoado foram atacadas por colonos no passado. A mesquita está sendo restaurada, mas o prefeito disse que não houve incêndio na zona dos trabalhos.
O Exército de Israel não se pronunciou de imediato sobre a causa do incêndio. Oficiais do Exército de Israel e a polícia palestina estão investigando o incidente.
Os colonos aumentaram seus ataques em propriedades palestinas nos últimos meses depois das medidas do governo israelense para suspender a construção de assentamentos.
Em janeiro, a polícia israelense deteve nove colonos que tinham ligações com um incêndio em outra mesquita da Cisjordânia.

COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA

O incidente precisa ser apurado e certamente Israel o fará. Em geral Israel só ataca em sua defesa, ou seja sempre responde a uma investida do inimigo. Acredita-se que o incidente será esclarecido.

domingo, 2 de maio de 2010

Liga Árabe apoia retomada de conversas entre Israel e Palestina

CAIRO (Reuters) - As nações da Liga Árabe endossaram neste sábado a retomada das negociações sobre o conflito entre Israel e a Palestina, alimentando esperanças de que conversas indiretas intermediadas pelos Estados Unidos possam ressuscitar o estagnado processo de paz.
O secretário-geral da organização, Amr Moussa, disse a repórteres após encontro com autoridades do grupo no Cairo que o organismo regional vai apoiar negociações indiretas entre autoridades palestinas e israelenses.
A retomada das conversas, que estão paralisadas desde a guerra de Gaza, ocorrida em dezembro de 2008, seria um sinal promissor de um possível progresso entre autoridades israelenses e palestinas.
COMENTÁRIO DO PROF ALTAMIRO PAIVA

No Egito a Liga Árabe disse que vai apoiar as negociações de paz entre Israel e os palestinos. Tudo deve caminhar para conversas que poderão resultar numa possível paz tão almejada por todos da região e pelas nações como um todo.
Interessante que quando Israel conquistou a Gaza na guerra dos seis dias em 1967, desejou Israel ceder o local com palestinos naquela região e o Egito não aceitou. Por quê? Porque o Egito sabe do envolvimento dos palestinos com grupos terroristas financiados pelo Irã e pelo Líbano, daí deixar o problema com Israel.
De uma maneira geral espera-se para dentro de poucos dias alguma solução, mesmo que seja paliativa.