quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

HAJA PACIÊNCIA PELA PAZ

FOLHA DE SÃO PAULO
1. Após morangos, Israel autoriza faixa de Gaza a exportar flores;
Israel autorizou a faixa de Gaza, governada pelo Hamas, a exportar flores passando por território israelense, além dos morangos que já eram permitidos anteriormente, anunciaram autoridades nesta quarta-feira.
O gabinete do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu disse em comunicado que o órgão de segurança de Israel aprovou "um afrouxamento adicional das restrições, de modo a permitir uma expansão das exportações comerciais da Faixa de Gaza".
2. Líder palestino lamenta crise e culpa EUA por impasse no diálogo de paz;
O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, lamentou nesta quarta-feira em Atenas o fato das negociações de paz no Oriente Médio terem entrado em uma "crise difícil", depois que os EUA desistiram de pressionar Israel a aprovar a extensão da moratória que congela as expansões de assentamentos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
"Sem dúvida há uma crise, uma crise difícil", declarou Abbas após uma reunião com o primeiro-ministro grego Giorgos Papandreou.
Abbas manifestou o desejo de que a União Europeia (UE) tenha mais envolvimento no processo de paz para permitir uma reativação das negociações.
"Esperamos que em breve chegue o momento em que a UE cumpra um papel com os Estados Unidos", afirmou Abbas, segundo a tradução para o grego de suas declarações em árabe.
O governo dos Estados Unidos abandonou a ideia de obter uma suspensão da colonização israelense na Cisjordânia para reativar as negociações.

COMENTÁRIOS DO PROF. ALTAMIRO PAIVA
A Faixa de Gaza volta a respirar melhor, com exportações de flores pelos Palestinos, destinadas a Europa. O gesto de Israel é uma manifestação nde boa vontade no processo de negociação.
A Paz continua sendo buscada pelos países semitas, Israel e Palestinos. Os Palestinos se queixam do abandono dos EUA na mesa de negociação, e certamente é um parceiro importante para que os negócios futuros se realizem. A repercussão do apoio aos Palestinos pelo Brasil e Argentina, foi muito pequena para a dimensão do problema.

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