1. Polícia palestina mata sobrinho de ministra israelense na Cisjordânia;
DA BBC BRASIL
O sobrinho de uma ministra israelense foi morto quando policiais da Autoridade Nacional Palestina abriram fogo contra três veículos que tentaram derrubar barreiras perto da Tumba de José, na cidade de Nablus, na Cisjordânia. Outros três israelenses ficaram feridos.
O sobrinho da ministra da Cultura de Israel, Limor Livnat, foi morto no incidente. Ben Yossef Livnat, 25 anos, pertencia a uma corrente ultraortodoxa, de seguidores do rabino Brasslav, e costumava participar de orações coletivas na cidade de Nablus, junto à Tumba de José.
O local, onde, segundo a tradição, foi enterrado o patriarca José, serve de ponto de peregrinação para judeus ultraortodoxos e se encontra sob a guarda de policiais palestinos.
Geralmente a entrada dos fiéis em Nablus, cidade sob controle da Autoridade Nacional Palestina, é coordenada com o Exército israelense, que escolta os veículos e informa a policia palestina.
Neste caso, segundo porta-vozes do Exército israelense e da polícia palestina, os fiéis não coordenaram a entrada no território palestino.
A ministra Livnat declarou que seu sobrinho foi "assassinado por terroristas disfarçados de policiais da Autoridade Palestina".
Livnat também disse que Ben Yossef "era um inocente, que só queria rezar junto à Tumba de José".
O Exército israelense qualifica o incidente como uma "falha grave de coordenação entre as forças israelenses e as forças palestinas".
Porém, o ministro da Defesa, Ehud Barak, afirmou que "nenhuma falha justifica atirar contra inocentes" e exigiu que a Autoridade Nacional Palestina tome medidas contra os responsáveis.
ADVERTÊNCIA
O porta-voz da polícia palestina, Adnan Damiri, disse que os guardas da Tumba de José estão sendo interrogados e que, antes de atirarem nos veículos israelenses, eles dispararam tiros de advertência.
Damiri também afirmou que os policiais palestinos atiraram nos veículos "pois se sentiram ameaçados e os israelenses não pararam, apesar das advertências".
O presidente do Conselho de Judéia e Samaria, Danny Dayan, líder dos colonos israelenses na Cisjordânia, disse que o incidente foi um "atentado, um assassinato proposital".
Dayan atribuiu a responsabilidade à Autoridade Nacional Palestina. "A própria Autoridade Palestina apertou o gatilho", afirmou.
Há três lugares nos territórios palestinos nos quais, segundo a tradição judaica, foram enterrados patriarcas e matriarcas do povo judeu - a Tumba de José, em Nablus, a Tumba de Raquel, na cidade de Belém, e a Tumba dos Patriarcas, na cidade de Hebron.
Os três locais constituem pontos de atrito entre israelenses e palestinos.
O sobrinho da ministra da Cultura de Israel, Limor Livnat, foi morto no incidente. Ben Yossef Livnat, 25 anos, pertencia a uma corrente ultraortodoxa, de seguidores do rabino Brasslav, e costumava participar de orações coletivas na cidade de Nablus, junto à Tumba de José.
O local, onde, segundo a tradição, foi enterrado o patriarca José, serve de ponto de peregrinação para judeus ultraortodoxos e se encontra sob a guarda de policiais palestinos.
Geralmente a entrada dos fiéis em Nablus, cidade sob controle da Autoridade Nacional Palestina, é coordenada com o Exército israelense, que escolta os veículos e informa a policia palestina.
Neste caso, segundo porta-vozes do Exército israelense e da polícia palestina, os fiéis não coordenaram a entrada no território palestino.
A ministra Livnat declarou que seu sobrinho foi "assassinado por terroristas disfarçados de policiais da Autoridade Palestina".
Livnat também disse que Ben Yossef "era um inocente, que só queria rezar junto à Tumba de José".
O Exército israelense qualifica o incidente como uma "falha grave de coordenação entre as forças israelenses e as forças palestinas".
Porém, o ministro da Defesa, Ehud Barak, afirmou que "nenhuma falha justifica atirar contra inocentes" e exigiu que a Autoridade Nacional Palestina tome medidas contra os responsáveis.
ADVERTÊNCIA
O porta-voz da polícia palestina, Adnan Damiri, disse que os guardas da Tumba de José estão sendo interrogados e que, antes de atirarem nos veículos israelenses, eles dispararam tiros de advertência.
Damiri também afirmou que os policiais palestinos atiraram nos veículos "pois se sentiram ameaçados e os israelenses não pararam, apesar das advertências".
O presidente do Conselho de Judéia e Samaria, Danny Dayan, líder dos colonos israelenses na Cisjordânia, disse que o incidente foi um "atentado, um assassinato proposital".
Dayan atribuiu a responsabilidade à Autoridade Nacional Palestina. "A própria Autoridade Palestina apertou o gatilho", afirmou.
Há três lugares nos territórios palestinos nos quais, segundo a tradição judaica, foram enterrados patriarcas e matriarcas do povo judeu - a Tumba de José, em Nablus, a Tumba de Raquel, na cidade de Belém, e a Tumba dos Patriarcas, na cidade de Hebron.
Os três locais constituem pontos de atrito entre israelenses e palestinos.
COMENTÁRIOS DO PROF. ALTAMIRO PAIVA
A cada dia presenciamos os ânimos tornarem-se violentos cada vez mais entre Israelitas e Palestinos. Um conflito milenar cujos objetivos ainda não estão definidos, ninguém reconhece ninguém como Estado.
Para o Ocidente é inacreditável essa rixa milenar, onde a guerra faz parte do cotidiano, e cujos filhos e netos, crescem ou não nessa neurose bélica que assusta a todos. Esse incidente na Cisjordania, perto da Tumba de José é um pavio aceso para possíveis retaliações, onde a autoridade Palestina parece não ter forças para deter o terrorismo do Hamas.
Somente o tempo irá definir determinadas situações hoje pendentes entre Judeus e Palestinos. Pena que nesta Pessach os filhos de Abraão ainda não se entendam e continuem numa guerra que certamente não se chegará a nada. Shalom.
Para o Ocidente é inacreditável essa rixa milenar, onde a guerra faz parte do cotidiano, e cujos filhos e netos, crescem ou não nessa neurose bélica que assusta a todos. Esse incidente na Cisjordania, perto da Tumba de José é um pavio aceso para possíveis retaliações, onde a autoridade Palestina parece não ter forças para deter o terrorismo do Hamas.
Somente o tempo irá definir determinadas situações hoje pendentes entre Judeus e Palestinos. Pena que nesta Pessach os filhos de Abraão ainda não se entendam e continuem numa guerra que certamente não se chegará a nada. Shalom.