JERUSALÉM - Em meio à recente crise entre Estados Unidos e Israel, o ministro israelense Benny Begin, um dos membros do núcleo ministerial mais próximos do premier Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira que a pressão do governo Barack Obama pela suspensão da ampliação de assentamentos judeus vai fortalecer os radicais palestinos e dificultar a retomada do processo de paz. Begin disse que Washington está se afastando da sua posição anterior de que o futuro de Jerusalém deveria ser decidido em negociações de paz.
" Esta mudança definitivamente trará o objetivo contrário ao declarado "
- É chato, e certamente preocupante - disse Begin à Rádio Israel. - Esta mudança definitivamente trará o objetivo contrário ao declarado. Vai causar um endurecimento na política dos árabes e da Autoridade Palestina.
O impasse político coincide com um aumento na violência na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Tentando salvar as negociações, os EUA querem que Israel adote medidas de boa vontade para conquistar a confiança dos palestinos. O chanceler israelense, Avigdor Lieberman, disse ao jornal Maariv que uma dessas medidas seria "congelar as construções na maioria dos bairros judeus de Jerusalém".
- Tenho certeza de que vamos convencer os EUA de que essa exigência não é razoável - disse Lieberman ao jornal.
Begin, que é filho do falecido primeiro-ministro Menachem Begin, historicamente se opõe à criação do Estado palestino na Cisjordânia, território capturado por Israel na guerra de 1967 e hoje pontilhado por assentamentos judaicos. Suas queixas ao governo Obama foram compartilhadas por outros membros do núcleo ministerial, que tem sete membros, define as políticas de governo e é dominado por direitistas como o próprio Netanyahu.
O premier se recusa a suspender quaisquer projetos na cidade. Na semana passada, ele foi recepcionado de forma excepcionalmente discreta numa visita à Casa Branca, sem direito a sessão de fotos nem declaração conjunta.
" Esta mudança definitivamente trará o objetivo contrário ao declarado "
- É chato, e certamente preocupante - disse Begin à Rádio Israel. - Esta mudança definitivamente trará o objetivo contrário ao declarado. Vai causar um endurecimento na política dos árabes e da Autoridade Palestina.
O impasse político coincide com um aumento na violência na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Tentando salvar as negociações, os EUA querem que Israel adote medidas de boa vontade para conquistar a confiança dos palestinos. O chanceler israelense, Avigdor Lieberman, disse ao jornal Maariv que uma dessas medidas seria "congelar as construções na maioria dos bairros judeus de Jerusalém".
- Tenho certeza de que vamos convencer os EUA de que essa exigência não é razoável - disse Lieberman ao jornal.
Begin, que é filho do falecido primeiro-ministro Menachem Begin, historicamente se opõe à criação do Estado palestino na Cisjordânia, território capturado por Israel na guerra de 1967 e hoje pontilhado por assentamentos judaicos. Suas queixas ao governo Obama foram compartilhadas por outros membros do núcleo ministerial, que tem sete membros, define as políticas de governo e é dominado por direitistas como o próprio Netanyahu.
O premier se recusa a suspender quaisquer projetos na cidade. Na semana passada, ele foi recepcionado de forma excepcionalmente discreta numa visita à Casa Branca, sem direito a sessão de fotos nem declaração conjunta.
COMENTÁRIO DO DIA DO PROF. ALTAMIRO
Os EUA continuam dando sinais de que Israel precisa deixar de construir em seu território. Isso certamente agrava as relações diplomáticas entre os dois países, mas abre por si só o diálogo para a paz.
Certamente Israel acha que tal posição americana possibilita as expectativas de árabes e palestinos com referencia ao controle de Jerusalém Oriental. Não sei o que deve ocorrer se não chegarem a um denominador comum.
Não há lugar para pânico, principalmente para aqueles que acreditam que o Eterno tem um plano para Israel. O controle dos acontecimentos e da terra santa está nas mãos do Eterno, bendito seja. Shalom.
Os EUA continuam dando sinais de que Israel precisa deixar de construir em seu território. Isso certamente agrava as relações diplomáticas entre os dois países, mas abre por si só o diálogo para a paz.
Certamente Israel acha que tal posição americana possibilita as expectativas de árabes e palestinos com referencia ao controle de Jerusalém Oriental. Não sei o que deve ocorrer se não chegarem a um denominador comum.
Não há lugar para pânico, principalmente para aqueles que acreditam que o Eterno tem um plano para Israel. O controle dos acontecimentos e da terra santa está nas mãos do Eterno, bendito seja. Shalom.
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