JERUSALÉM (Reuters) - O ministro israelense de Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, disse na segunda-feira que o presidente palestino, Mahmoud Abbas, exortou Israel a derrubar o Hamas na guerra de Gaza, no ano passado, e depois mudou de postura e acusou Israel de crimes de guerra.
Lieberman disse que o fato suscita dúvidas quanto à possibilidade de Abbas ser um líder adequado com quem Israel possa negociar uma paz.
"No último ano, testemunhei Abbas em seu melhor momento. Na Operação Chumbo Fundido, ele nos telefonou pessoalmente, aplicou pressão e exigiu que derrubássemos o Hamas e o afastássemos do poder", disse o chanceler ao jornal israelense Maariv.
"Um mês depois do término da operação, ele registrou uma queixa contra nós na Corte Internacional de Justiça, em Haia, por crimes de guerra. Isso é um parceiro?"
Um assessor de Abbas rejeitou veementemente a alegação, acusando o governo israelense de tentar agravar o impasse em torno dos esforços liderados pelos EUA para reativar as negociações.
"Isso não é verdade. É uma continuação da campanha (israelense) de difamação, visando criar um ambiente que destrua qualquer chance de se resgatar o processo de paz", disse o assessor de Abbas Nabil Abu Rdainah.
Em 27 de dezembro de 2008, Israel lançou sua ofensiva de três semanas contra a Faixa de Gaza, com o objetivo declarado de pôr fim ao lançamentos de foguetes por parte do Hamas e outras facções palestinas. Desde então, esses ataques diminuíram muito, embora tenham ocorrido casos esporádicos de violência atravessando a fronteira.
Os 1.400 mortos palestinos na guerra, em sua maioria não combatentes, enquanto Israel perdeu apenas 10 soldados e três civis, atraíram críticas contundentes de outros países e paralisaram as negociações entre Abbas e o então primeiro-ministro israelense Ehud Olmert, um político centrista.
Lieberman disse que o fato suscita dúvidas quanto à possibilidade de Abbas ser um líder adequado com quem Israel possa negociar uma paz.
"No último ano, testemunhei Abbas em seu melhor momento. Na Operação Chumbo Fundido, ele nos telefonou pessoalmente, aplicou pressão e exigiu que derrubássemos o Hamas e o afastássemos do poder", disse o chanceler ao jornal israelense Maariv.
"Um mês depois do término da operação, ele registrou uma queixa contra nós na Corte Internacional de Justiça, em Haia, por crimes de guerra. Isso é um parceiro?"
Um assessor de Abbas rejeitou veementemente a alegação, acusando o governo israelense de tentar agravar o impasse em torno dos esforços liderados pelos EUA para reativar as negociações.
"Isso não é verdade. É uma continuação da campanha (israelense) de difamação, visando criar um ambiente que destrua qualquer chance de se resgatar o processo de paz", disse o assessor de Abbas Nabil Abu Rdainah.
Em 27 de dezembro de 2008, Israel lançou sua ofensiva de três semanas contra a Faixa de Gaza, com o objetivo declarado de pôr fim ao lançamentos de foguetes por parte do Hamas e outras facções palestinas. Desde então, esses ataques diminuíram muito, embora tenham ocorrido casos esporádicos de violência atravessando a fronteira.
Os 1.400 mortos palestinos na guerra, em sua maioria não combatentes, enquanto Israel perdeu apenas 10 soldados e três civis, atraíram críticas contundentes de outros países e paralisaram as negociações entre Abbas e o então primeiro-ministro israelense Ehud Olmert, um político centrista.
COMENTÁRIO DO DIA DO PROF. ALTAMIRO
O processo de paz apesar de muitos esforços pode estar fadado a não prosperar. Por quê? Porque tudo deve partir de um acordo bilateral, entre as partes interessadas, no caso Israel e a autoridade palestina. As desconfianças mútuas tendem a empurrar para mais tarde a perspectiva da paz.
Não há dúvidas que as incursões de Israel contra os palestinos, notadamente na faixa de gaza, são e será sempre avassaladora, há uma desigualdade entre os envolvidos pró Israel. A paz deve ser construída com posições claras de ambos os lados, para que haja prosperidade naquela região. Agora obter uma paz estratégica para no futuro aniquilar Israel, é um preço que poderá ser pago, com muita destruição e lágrimas. Shalom!
Não há dúvidas que as incursões de Israel contra os palestinos, notadamente na faixa de gaza, são e será sempre avassaladora, há uma desigualdade entre os envolvidos pró Israel. A paz deve ser construída com posições claras de ambos os lados, para que haja prosperidade naquela região. Agora obter uma paz estratégica para no futuro aniquilar Israel, é um preço que poderá ser pago, com muita destruição e lágrimas. Shalom!
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